M&C Saatchi quer agência digital no Brasil

Meio & Mensagem
15 de outubro de 2013 - 11h02

O CEO da rede inglesa M&C Saatchi, Moray MacLennan, aproveitou sua passagem pelo Brasil, na semana passada, para avaliar opções de aquisição de agências digitais. “No ano que vem, queremos ter mais uma agência aqui. Entretanto, o processo é difícil e demorado, pois queremos comprar justamente uma agência entre aquelas que não querem ser vendidas”, diz MacLennan. Para ele, o motivo é óbvio: “Se os sócios já estão com vontade de vender a agência é porque querem sair do negócio. E nós precisamos justamente que eles fiquem. Além disso, quem quer ser comprado eleva o preço. Não estamos de olho em barganhas, apenas querendo pagar o preço justo por uma operação digital”, frisa.

Segundo MacLennan, apesar do direcionamento da rede pregar a chegada em novos mercados por meio de startups, no Brasil e nos Estados Unidos a entrada teve de ser feita em sociedade com empresas já estabelecidas, devido a características locais. “São mercados singulares com muitos competidores, por isso a união de esforços com pessoas que pensam como nós”, explica. A rede chegou ao Brasil há três anos após fusão com a Fabra&Quinteiro, de Paschoal Fabra Neto e Fernando Quinteiro, que se tornaram sócios da M&C Saatchi F&Q, que este ano ajudou a rede a vencer a concorrência global de Basf (ex-W+K) e assumiu aqui por alinhamento o atendimento à marca Ballantine’s (ex-Publicis), da Pernord Ricard.

A rede tem 26 escritórios em 18 países e avalia entrada em mercados como México, Turquia, Indonésia e Suíça. Uma das áreas que devem receber mais investimento em 2014 é a de mobile, principalmente na região asiática, onde a M&C Saatchi possui agências em Shangai, Tóquio, Mumbai, Nova Délhi, Kuala Lumpur e Cingapura.