O CEO de sua agência será transferido para a Ásia?
A agência Profero fez com que seu chefe Wayne Arnold mudasse de Nova York para Cingapura
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Meio & Mensagem
4 de abril de 2013 - 9h50
Em atividade que foi chamada de “realocação estratégica”, a agência digital Profero anunciou a mudança da sede de seu CEO global, Wayne Arnold, de Nova York para Cingapura. A transferência acontece por Arnold acreditar que a massa de oportunidades de crescimento para anunciantes está vindo da Ásia. Sendo assim, o empresário quer ficar próximo dos clientes e escritórios (no caso da Ásia, isto inclui as cidades de Pequim, Xangai, Seul e Tóquio) com o melhor potencial de desenvolvimento.
Nesta indústria, não existem muitos exemplos de agências manifestando o pensamento de que ter o seu líder em Nova York ou Londres faz parte do passado. Porém, existem sinais de que a situação pode estar seguindo para este caminho. Em agosto do ano passado, a Maxus, empresa do GroupM, nomeou Vikram Sakhuja seu CEO global, e ele está baseado na Índia. Esta foi a primeira vez que uma agência de mídia global fez algo do tipo, e Sakhuja compartilhou publicamente sua visão de que em um mundo “sem fronteiras” os líderes de grandes empresas devem poder se instalar em qualquer país de sua escolha, não necessariamente no qual foi historicamente acolhido pelas companhias.
A Profero foi fundada em Londres em 1998 por Wayne Arnold e seu irmão Daryl. Desde então, se expandiu para os Estados Unidos, Austrália, Ásia e outros países da Europa. Seus clientes incluem Unilever, Diageo, Lufthansa e New York Times. Em comunicado oficial, Arnold disse: “2013 será o primeiro ano em que nossas operações na Ásia serão maiores que na Europa, Oriente Médio, África e Américas. Este é um grande marco”.
O fato de a economia europeia ser tão desafiadora atualmente, e considerando também a saturação de agências nos Estados Unidos, inicia-se o debate acerca da transferência de seus CEOs globais para regiões em crescimento, como a Ásia ou o Brasil. Ao mesmo tempo, a maioria das agências acredita que ter uma sede regional nesses países já é suficiente.
Do Advertising Age, com tradução de Aline Rocha
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