Possible entra para o grupo Grey 141
Empresas do WPP passam a operar em conjunto e a dividir o mesmo espaço físico no Brasil
Empresas do WPP passam a operar em conjunto e a dividir o mesmo espaço físico no Brasil
Meio & Mensagem
2 de julho de 2012 - 7h40
Seguindo movimento que teve início há alguns meses em Londres e Nova York, por conta do atendimento à Procter & Gamble, o escritório brasileiro da Possible está se unindo à rede Grey. Pelo acordo, as duas empresas do WPP passam a dividir o mesmo espaço físico em São Paulo, na sede da Grey, e prestarão serviços de maneira complementar, sem mudanças nas respectivas nomenclaturas. A CEO Fernanda de Jesus e o CCO André Matarazzo, continuam sócios minoritários da Possible.
A agência da dupla se tornou conhecida no mercado pela expertise digital quando ainda era Gringo — nome que sustentou até a compra pelo WPP em junho do ano passado. “A intenção é somar e fortalecer as estruturas, principalmente com o digital que está avançando e se tornando parte mais integrante dos processos”, avalia Luiz Kroeff, CEO do grupo Grey 141.
Atualmente, a Possible atende no Brasil às contas de Coca-Cola, Burn, Absolut, Instituto IOB e desenvolve alguns trabalhos para o Itaú. Embora não afirme se há, de fato, conflito com os clientes das demais unidades da Grey 141, Kroeff garante que está atento a essa questão. “A Possible tem alguns projetos em fase de finalização e temos que respeitar todas as particularidades. Mas é claro que não queremos jogar clientes fora e vamos resolver cada caso com muita transparência.” Entre os anunciantes atendidos pela Grey estão P&G, Ministério do Turismo, 3M e Universal Studios.
A chegada da Possible ocorre poucos meses após a conclusão do processo de fusão da Grey com a 141 SohoSquare, oficializada em janeiro e que originou quatro unidades: Grey, 141 SohoSquare, 141 Brasília e 141 Newport.
Há algum tempo, o grupo encabeçado pela Grey no Brasil contava com a expertise das agências G2 (ativação) e Marketdata G2 (database e relacionamento). Entretanto, estas se desmembraram e ganharam reporte direto à G2 Worldwide. “Tenho ótimo relacionamento com o Sérgio Brandão (CEO da G2 Brasil) e estamos buscando unir conhecimentos em projetos conjuntos, que envolvam as respectivas expertises. Continuo enxergando as duas empresas próximas e parceiras”, ressalta Kroeff.
Aposta no digital
O Grupo WPP continua avançando na área digital, que já responde por 30% do faturamento global. No mês passado, adquiriu a AKQA por US$ 540 milhões e anunciou a criação da WPP Ventures, nova empresa no Vale do Silício que visa a encontrar novas oportunidades em negócios digitais. Ainda neste ano para aumentar a presença na Europa, a agência ZaaZ, adquirida pelo grupo há cinco anos, foi incorporada à rede Possible Worldwide, que passou a ser comandada pelo ex-CEO da ZaaZ, Shane Atchison. No início de 2011, a rede Possible passou a reunir diversas shops digitais de pequeno e médio porte em uma única estrutura, ou seja, a maneira de enfrentar as grandes deste segmento.
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