Sorrell comenta compra do The Washington Post
CEO estreou no programa Influencer, do LinkedIn, com texto que apresenta estratégia digital do WPP
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Meio & Mensagem
14 de agosto de 2013 - 9h00
Martin Sorrell, CEO do WPP, usou sua primeira publicação no LinkedIn para comentar a compra do The Washington Post pelo empresário Jeff Bezos, fundador da Amazon, e apresentar a estratégia do grupo para mercados emergentes. Além disso, o executivo também cita a compra da brasileira BrandAnalytics pela Millward Brown.
O texto inaugura a participação de Sorrell no programa Influencer, que reúne os perfis na rede social de pessoas influentes no mundo. Confira:
Por que a maior parte dos nossos negócios estarão em mercados emergentes e digitais em 5 anos
Por Martin Sorrell
Se alguém precisava de um lembrete do quão profundamente a mídia do mundo mudou nos últimos 20 anos, recebeu-o na forma de um anúncio que define uma era: a compra da instituição jornalística, The Washington Post, por Jeff Bezos, fundador da Amazon.
Teremos que esperar para ver como o Washington Kindle trará lucros, tanto comercialmente como editorialmente, e se um tratamento no estilo do Amazon poderá transformar moedas analógicas em mais do que dinheiro digital – mas o ponto está claro: uma nova geração de proprietário de mídia chegou.
Enquanto o WPP aprofunda suas relações com plataformas digitais como o LinkedIn, estou encantado em participar do programa Influencer – outro exemplo de uma empresa digital indo de plataforma para dona de mídia e criadora e provedora de conteúdo.
Esta é outra maneira extremamente efetiva de enfatizar a crescente importância do digital e da mídia social nas nossas vidas pessoais e comerciais; para sinalizar como estamos focados ainda mais em nossa estratégia; e para falar sobre como iremos desenvolvê-la no futuro e acelerar sua implementação.
Nossa estratégia é simples: novos mercados, nova mídia, gestão de investimento de dados e por último, mas não menos importante, “horizontalidade”. Esta última pode parecer um pouco desajeitada, mas essencialmente significa colocar nossos 165 mil funcionários em 110 países para trabalharem juntos de maneira eficiente para os nossos clientes.
Às vezes, nossa indústria – propaganda e serviços de marketing ou de comunicação – parece esquecer em qual negócio estamos. Nossos quatro objetivos simplesmente refletem as tendências mais significativas no comportamento do cliente, e uma resposta estratégica para elas.
E estamos pensando bastante em como elevar os níveis de nossa estratégia ainda mais.
Atualmente, lideramos a indústria com cerca de um terço de nossas receitas em mercados emergentes (chamados de BRICs, Next 11, CIVETS, ou economias MIST) e o mesmo em digital (temos quatro na lista dos sete líderes digitais da Forrester, e fomos nomeados recentemente top 10 na lista das 50 empresas digitais mais bem sucedidas do mundo), e um quarto em gestão de investimento de dados e aplicação de tecnologia.
Também temos uma posição de liderança em termos de agregar valor aos negócios de nossos clientes através de líderes dos clientes, que trazem talento e recursos de negócios diferentes em times dedicados (a Team Detroit é a mais famosa, mas existem outras), e gerentes nos países, que coordenam nossos esforços em níveis nacionais. Ambos os tipos de líderes são exemplos dessa “horizontalidade” em ação.
Agora, vamos acelerar a implantação de nossa estratégia ao elevar nossas metas de 35-40% para ambos os mercados emergentes e novas mídias para pelo menos 40-45% cada um ao longo dos próximos cinco anos.
A gestão do investimento de dados (antes conhecida como percepção do consumidor ou pesquisa de mercado) já está em 25% dos nossos negócios e vamos continuar ampliando nossa abordagem de “horizontalidade” ao adicionar ao nosso exército 35 líderes de clientes e mais de uma dúzia de gerentes do país.
Outros em nossa indústria podem dar saltos estratégicos para trás por diversas razões estranhas, inconsistentes ou contraditórias. Vamos continuar focados, na verdade ainda mais focados, na nossa estratégia consistente e de longa data, em desenvolvimentos futuros e na aceleração de implementação.
É assim que iremos agregar valor aos negócios de nossos clientes – enquanto outros se distraem com tensões internas e deformações.
As aquisições de dois conceituados negócios digitais na Asia (veja aqui e aqui) e as atividades com o big data na Europa e na América Latina são outros exemplos de nossa abordagem em ação. E ontem, anunciamos a intenção de adicionar ainda mais peso ao nosso negócio da África.
Mais sobre isso em breve, e se alguém aí fora gostaria de nos ajudar, me avise.
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