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CES: as tendências de tecnologia

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CES: as tendências de tecnologia

Maior feira tecnológica do mundo começa nesta terça-feira, 6, em Las Vegas


5 de janeiro de 2015 - 4h46

Com mais de 3,5 mil empresas expositoras, naturalmente, a Consumer Electronics Show (CES) – que acontece entre esta terça-feira, 6, a sexta-feira, 9 – é a maior feira de produtos e serviços tecnológicos do mundo, com destaque para tendências que ou se desenvolverão ao longo do ano, ou serão apenas esquisitices de nerds. Se, nos últimos anos, a CES perdeu a força inovadora para eventos criativos como o SXSW, aparentemente, nesta edição, recupera-se como centro de lançamentos importantes para a indústria. Uma das ausências é a Apple, que não costuma participar da CES. Isso não impede que uma dezena de acessórios chegue justamente para um dos produtos mais esperados da temporada, o Apple Watch, o relógio inteligente da empresa.

O Apple Watch, aliás, é o carro-chefe de uma das grandes tendências para este ano, anterior inclusive à CES: os wearables. Centenas de produtos relacionados aos wearables (relógios, pulseiras, roupas, calçados etc.) devem ser lançados pelas mais de 3,5 mil empresas presentes ao evento. Esse segmento não é recente, mas seu desenvolvimento tende a crescer conforme a cadeia de players se expande, como, justamente, a entrada da Apple em relógios inteligentes.

Outra tendência é a internet das coisas, que são os mais diversos gadgets que podem ser acionados via smartphones ou tablets e, praticamente, são capazes de gerenciar uma casa: das tomadas às TVS, das geladeiras às máquinas de lavar, dos lava-louças ao micro-ondas, tudo pode ser acionado remotamente. Também esse movimento, ainda que não seja exatamente uma novidade, deve ganhar impulso este ano, quando players como Google investem pesado em aquisições (compra da Nest) e desenvolvimento de áreas como saúde (lentes de contato) para contrapor-se a outros como Apple (que lançou o app HomeKit, que é um hub para automação residencial e o HealthKit, que agrega métricas de saúde).

Entre a internet das coisas, que abrange o domínio das residências, e os wearables, que são gadgets pessoais, os softwares para carros correm na velocidade dos veículos. Também a Apple, com o CarPlay, e o Google, com o Android Auto, com montadoras como Hyundai, Audi, GM, BMW e Honda, devem alavancar esse setor.

Na área de eletrônicos, as smart TVs continuam a determinar as evoluções. Em 2014, as TVS 4K (ultra HD ou 8,3 megapixels de resolução, que é o dobro do padrão HD) foram a sensação da CES. Este ano, com a ampliação dos serviços on demand (no Brasil, Netflix, HBO Go, Now etc.), a atração são os televisores 8K (33,2 megapixels, com oito vezes mais resolução que o HD). Que já começam a chegar ao mercado.

Por fim, a impressão 3D (outro setor que não é novo, mas deve ser ampliado) deve ganhar mais algumas dezenas de uso durante esta CES.

Seja no uso pessoal, doméstico, no carro ou no trabalho, o fato é que centenas de gadgets e algumas dezenas de aplicativos devem surgir durante a CES e unir-se à cadeia de grandes players como Google e Apple para fazer girar a infindável roda da evolução tecnológica. 

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