Os desafios da Tesla sem a VP de comunicações
Em 7 de setembro deste 2018, Sarah O’Brien será substituída por Dave Arnold, atual diretor sênior de comunicações globais da empresa
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BuscarEm 7 de setembro deste 2018, Sarah O’Brien será substituída por Dave Arnold, atual diretor sênior de comunicações globais da empresa
Do AdAge, com informação do Bloomberg News*
No sábado, 25, a Tesla confirmou a saída da vice-presidente de comunicações Sarah O’Brien (ex-Apple) da empresa, após quase dois anos de atuação. Sua partida foi planejada por alguns meses e precede o recente drama em torno da tentativa falha de Elon Musk, CEO, de levar a fabricante de carros elétricos para o setor privado. O último dia de trabalho de Sarah será 7 de setembro.
“Gostaríamos de agradecer a Sarah por todas as suas contribuições para a Tesla e desejamos o melhor para ela”, disse um porta-voz da Tesla, em comunicado enviado via e-mail. “A transição de Sarah está em andamento há alguns meses e Dave Arnold, diretor sênior de comunicações globais da Tesla, assumirá suas responsabilidades”.
O cargo de líder de comunicação é vital para a Tesla, porque, ao contrário de outras montadoras, a empresa baseada em Palo Alto, na Califórnia, não investe em publicidade tradicional e depende de seus clientes para divulgar os seus produtos. O trabalho também é exaustivo, já que empresa recebe uma enorme atenção da imprensa automotiva, financeira, tecnológica e da grande mídia. O próprio Musk é o rosto e a voz da Tesla. Muitas vezes, o empresário se comunica diretamente pelo Twitter, onde possui mais de 22 milhões de seguidores.
“Historicamente, conseguimos gerar uma cobertura significava de mídia de nossa empresa e de nossos veículos, e acreditamos que continuaremos fazendo isso”, afirmou a Tesla, em seu mais recente relatório anual. “Até o momento, para as vendas de veículos, a cobertura de mídia e o boca a boca foram os principais impulsionadores de nossas oportunidades comerciais. Isso ajuda a vender sem publicidade tradicional e com investimentos de marketing relativamente baixos”.
(*)Tradução: Victória Navarro
*Crédito da foto no topo: Vedanti/Pexels
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