Gustavo Diament
15 de maio de 2012 - 3h21
Em junho teremos o 59º Cannes Lions. É o lugar onde publicitários do mundo todo se encontram para falar de propaganda, correto? Não, já há algum tempo este não é um encontro da propaganda, mas sim da criatividade e da inspiração. Um lugar para debate de ideias e aprendizagem em que anunciantes cada vez mais têm um papel importante.
Eu achava que isso já estava claro e solidificado entre os heads de marketing aqui no Brasil, mas durante o Marketing Network Brasil (MNB), vi o presidente de uma grande agência perguntando para um grupo se eles estariam em Cannes e a resposta foi unânime: não, nós somos anunciantes e não agência. Caiu a ficha de que esse paradigma sobre Cannes ainda tem que ser quebrado.
Estive no festival em 2011 pela primeira vez. As palavras de Malcom Gladwell sobre inovação, o TED, as big ideas poderosas em PR e Mídia, os cases de sucesso em ativação e Marketing Direto, todos serviram de inspiração para minha agenda entre tantos outros exemplos que eu poderia listar aqui.
Encontrei vários Diretores de Marketing por lá, e sei que a maioria estará novamente este ano andando pelo Palais, vendo os cases e desafiando a própria maneira de pensar e agir, na volta ao Brasil. Nós temos a obrigação de exigir de nossas equipes e parceiros estratégicos mais criatividade e mais ousadia, não só em comunicação, mas também em áreas diversas, tais como inovação, pricing, business development e gestão de pessoas. Mas como fazer isso ficando no nosso dia a dia sem desafiar a nós mesmos?
Cannes pode ser um bom começo. Até lá!
Gustavo Diament é Vice-Presidente de Marketing da Nextel
Compartilhe
Veja também
-
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros
-
Cimed amplia collab com Fini e lança gel dental e enxaguante bucal
Já foram vendidas 7 milhões de unidades dos produtos para o varejo farmacêutico e projeção é chegar a 100 milhões em 2025, com faturamento de R$ 1 bilhão
-
-
-