Target esquenta a discussão sobre questão transgênero

Varejista passa a permitir que transsexuais escolham qual banheiro usar; L'Oréal Barneys, Calvin Klein e Absolut já contaram com modelos trans em suas campanhas

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Meio & Mensagem
2 de maio de 2016 - 13h10

A Target deu a opção para transgêneros escolherem qual banheiro utilizar

A questão sobre direitos de transsexuais já vinha ganhando força nos Estados Unidos após o embate entre os pré-candidatos a Casa Branca pelo partido republicano Donald Trump e Ted Cruz, no entanto, na semana passada, após a rede varejista Target passar a permitir que transgêneros escolham qual banheiro utilizar, o tema ganhou ainda mais repercussão.

A trans Carol Marra em campanha recente da Absolut

Nos últimos meses, outras marcas se apropriaram do tema com modelos transsexuais em suas campanhas. Em março, no Dia da Mulher, a francesa L’Oréal lançou um vídeo protagonizado pela modelo transexual Valentina Sampaio. Com a repercussão, a marca teve de lidar com manifestações contrárias, mas também muitos elogios. No caso da Target a empresa está lidando com repercussões extremas como o boicote por parte de grupos cristãos e elogios por parte de grupos LGBT.

Dezenas de outras marcas contam com a presença de modelos transgêneros em suas campanhas, muitas delas do mercado da moda. Em 2014, a rede Barneys estreou uma campanha mundial com modelos transgêneros. Laith Ashley, por exemplo já foi modelo da Calvin Klein. Hari Nef estreou para a Other Stories, da sueca H&M. A brasileira Lea T já participou de campanhas da Redken e da Givenchy. Além de Andreja Pejic, uma refugiada bósnia que tornou-se modelo e atuou em campanhas para a Makeup Forever e Gaultier. Além de Carol Marra, atriz e modelo que foi estrela da campanha internacional da Absolut.

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