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Tablets têm vendas aquém do esperado

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Marketing

Tablets têm vendas aquém do esperado

Volume de vendas no Natal não fará setor atingir previsões


19 de dezembro de 2011 - 12h05

 Quem achava que as vendas de tablets seriam altíssimas neste fim de ano está encarando uma realidade diferente. Enquanto em janeiro a consultoria IDC Brasil previa vendas de 300 mil aparelhos em 2011 (200% mais que em 2010), o crescimento está em torno de 60% e, segundo estudo da GfK Retail and Technology Brasil, publicado pelo Valor Econômico, de janeiro a outubro foram comercializadas 100 mil unidades do aparelho – 64 vendidas no varejo legal e 36 mil adquiridos no exterior ou de comerciantes que trazem os produtos ilegalmente ao País.

Das 13 marcas disponíveis, o iPad (Apple) e o Galaxy (Samsung) lideram as vendas. Mesmo com os preços caindo 40%, de R$ 2.516 para R$ 1.509, o Natal ainda deverá ter predomínio dos notebooks.

As altas expectativas em relação aos tablets eram devidas, entre outros fatores, aos estímulos governamentais para introduzir a produção local desse tipo de aparelhos e baratear seu custo. Seu crescimento está próximo dos notebooks (52%) e aquém dos smartphones, cujas vendas aumentaram 91%.

A diferença de comercialização de tablets com os computadores é um massacre: estes vendem 15 milhões de unidades. Em entrevista ao Valor, Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da Motorola Mobility, afirmou que os tablets devem encerrar 2011 com participação de 1,5% nas vendas totais de computadores. Apesar do percentual pequeníssimo, o executivo aposta na aceleração em 2012, por conta dos projetos para fabricação local.

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