Copa desafia mobiliário urbano em SP

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Copa desafia mobiliário urbano em SP

Após a definição dos vencedores das licitações para relógios de rua e abrigos de ônibus, consórcios começam a desenhar planos comerciais antes da Copa de 2014


12 de novembro de 2012 - 12h16

A lentidão na retomada da exploração do mobiliário urbano na capital paulista — que vinha se arrastando desde a implantação da Lei Cidade Limpa, em 2007 — tenta ser compensada a partir do primeiro semestre do próximo ano para que o mercado tenha ao menos parte das estruturas pronta para a Copa do Mundo em 2014. Os relógios antigos começam a ser retirados a partir da semana que vem e o consórcio responsável pelos pontos de ônibus já desenhou as rotas publicitárias para apresentação ao mercado anunciante.

O contrato entre o governo municipal e o consórcio A Hora de São Paulo — formado pelas empresas JCDecaux Ameriques, JCDecaux do Brasil e Publicrono —, que vai explorar os novos relógios, foi assinado na terça-feira 6 e o primeiro passo é livrar-se dos modelos antigos. “Decidimos adiantar nosso cronograma por causa do estado de alguns relógios que estão depredados, queimados e caídos”, explicou Ana Célia Biondi, responsável pelo consórcio. Depois de retirados, começam as obras civis para preparação do terreno, inclusive com instalação de cabeamento, já que os novos modelos terão conectividade com uma central, o que permitirá a atualização de informações até mesmo para regiões específicas. “É um serviço de informação, como mudança de local e horário de uma feira na vila Madalena, por exemplo. Ou então a chegada do horário de verão em tal dia”, exemplifica.

Segundo Célia, a gestão das informações úteis será feita pelo governo da maneira que achar conveniente. “Quem vai decidir se deve ser informado e o que deve ser informado é a própria Prefeitura”, conta. Além disso, o relógio fornecerá a hora certa, a temperatura do local e a qualidade do ar. Independentemente de o espaço publicitário ser vendido ou não, o contrato assinado com a prefeitura prevê o pagamento de R$ 68 milhões por parte do consórcio e os investimentos nos novos modelos é da ordem de R$ 240 milhões, de acordo com a Prefeitura Municipal.

Já o contrato com o consórcio Pra SP (formado pelas empresas Odebrecht Transport, Rádio e Televisão Bandeirantes, Kalítera Engenharia e APMR Investimentos e Participações) deve ser assinado ainda em novembro. Depois disso, o consórcio vai reiterar o projeto com a prefeitura e após 90 dias começa a instalar os novos abrigos de ônibus. O pagamento total do consórcio à prefeitura é de R$ 340 milhões.

Assim como no caso dos relógios, o consórcio não deve repassar um valor para a Prefeitura proporcional aos espaços comercializados. O primeiro passo a ser dado é a substituição dos pontos de ônibus que se encontram em pior estado — os do centro da cidade, por exemplo. “Fizemos um mapeamento e muitos metais estão enferrujados, o que é perigoso para o usuário”, ressalta Violeta Noya, representante do consórcio.

 A Prefeitura estabeleceu o prazo de cinco anos para que os 6.500 abrigos existentes na cidade sejam substituídos. Além disso, o consórcio se propôs a implantar mil novos abrigos e 12.500 totens. A ideia inicial é de destinar 20% dos abrigos para anunciantes menores, enquanto 80% estarão disponíveis aos grandes anunciantes, explica Violeta “Estamos trabalhando com a projeção de 20 roteiros de 500 unidades, aproximadamente. Isso significa que um roteiro, por exemplo, fará o trajeto avenida Juscelino Kubitschek, Mooca, avenida Paulista e locais menos movimentados para garantir que os anunciantes menores também tenham um bom local de exposição”, detalha a representante.

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