Notícias
Linklabs agrega redes sociais a sites e TV com curadoria de conteúdo
Ferramenta reúne publicações de diversas plataformas e permite exibí-las em diferentes tamanho de tela de acordo com os interesses das marcas
Linklabs agrega redes sociais a sites e TV com curadoria de conteúdo
BuscarLinklabs agrega redes sociais a sites e TV com curadoria de conteúdo
BuscarFerramenta reúne publicações de diversas plataformas e permite exibí-las em diferentes tamanho de tela de acordo com os interesses das marcas
28 de novembro de 2014 - 10h02
POR ERIKA NISHIDA
enishida@grupomm.com.br
Com a popularização das redes sociais, todo o conteúdo das marcas passou a ser direcionado a essas plataformas. Assim, os sites tornaram-se defasados, resultando na queda de tráfego. Para solucionar esse problema, o executivo Andre Perroud criou o Linklabs, uma plataforma que permite agregar o conteúdo de diversos canais e exibí-lo em diferentes tamanho de tela, desde smartphones a jumbotrons (grandes telões instalados, tipicamente, em estádios). A ferramenta oferece dois tipos de modelos: web e TV.
WEB
Com o modelo web, a marca pode reunir em um único template todo o conteúdo relacionado a ela que está sendo postado em diferentes redes sociais. Assim, o modelo é exibido dentro do próprio site da empresa. Todas as publicações passam por um filtro para que a companhia possa selecionar apenas o conteúdo pertinente. O sistema responsivo ainda permite que a ferramenta funcione em qualquer dispositivo, mesmo no caso de portais que não possuem versão mobile.
Outro recurso oferecido pelo Linklabs é o painel de analytics, capaz de indicar influenciadores, tipos de conteúdo mais gerados, posts com maior número de acesso, etc. A partir desses dados, a empresa pode moderar as publicações, dando maior destaque às mais populares, aumentando o tamanho e mudando as cores e fontes de acordo com seus interesses. O trabalho de moderação torna-se ainda mais fácil e prático com o aplicativo iOS fornecido pela plataforma. “Com ele, a marca pode aprovar ou não o conteúdo ‘on the road’. É muito importante para campanhas hashtag, principalmente durante eventos, quando tudo acontece em tempo real”, afirma o fundador e CEO Andre Perroud.
Ainda no modelo web, a função “call to action” permite transformar qualquer post em experiência de compra. É possível inserir um botão “compre agora”, por exemplo, que, ao ser clicado, direciona o internauta para o e-commerce da empresa.
Perroud explica que o Linklabs surgiu com a necessidade de um agregador. O modelo já existia e é amplamente utilizado ao redor do mundo. O diferencial é que a plataforma brasileira decidiu trazer esse sistema para dentro do website, deixando-o sempre atualizado. Assim, os esforços em redes sociais são reciclados e ajudam a recuperar o tráfego dos portais. “Ao assinar nosso serviço, o cliente recebe um script, um painel moderador e acesso ao analytics. O interessante é que o nosso analytics analisa pessoas, não apenas números. As informações incluem a foto dos usuários, permitindo descobrir quem são os influenciadores e conversar com essa pessoa de forma diferenciada”, diz.
TV
O Linklab Social Display não exibe o conteúdo em formato de feed contínuo, como acontece nos sites. Ele funciona como uma espécie de veículo de mídia out of home, alimentado com postagens das redes sociais. O conteúdo também é controlado pelo cliente. Atualmente, a empresa já firmou parcerias com restaurantes, lojas, eventos promocionais e hotéis. Perroud afirma que o modelo de TV está sendo mais bem aceito que o de web no mercado brasileiro. “Muitas marcas estão começando a instalar em lojas. Nesse caso, a plataforma pode funcionar como um atendente virtual, fornecendo informações sobre produtos. Nosso objetivo é expandir esse modelo para as ruas. Queremos criar um canal próprio de notícias que seja exibido em pontos de ônibus, por exemplo”.
ESTRUTURA
A sede comercial do Linklabs fica no Brasil, mas a parte de desenvolvimento está alocada em San Francisco. “Temos um contrato com uma empresa americana que garante uma nova funcionalidade a cada três meses. Se fosse no Brasil, mesmo com uma equipe grande, não seria possível atualizar a ferramenta de acordo com os concorrentes. Percebemos que focar o desenvolvimento no Vale do Silício oferece melhor qualidade, velocidade e preço mais acessível”, afirma Perroud.
O executivo acredita que a plataforma oferece serviços a um preço adequado ao mercado brasileiro. Inicialmente, a ferramenta era gratuita; ao assinar, os clientes recebiam um login e uma senha para terem acesso a todos os recursos. O único problema é que ninguém utilizava. Segundo o CEO do Linklabs, “as empresas não tinham tempo. Então, decidimos inverter. Agora, o cliente passa todo o conteúdo que quer exibir e nós fazemos o trabalho. Além disso, mostramos aos nossos clientes como utilizar o Linklabs, fazemos um trabalho de consultoria junto a ele, identificando o melhor caminho de acordo com cada tipo de negócio”.
Outro benefício do serviço é a possibilidade de veicular anúncios nativos. Em vez de anunciantes criarem banners, eles podem aproveitar o conteúdo produzido em redes sociais (às vezes pela própria audiência) e dar destaque a ele. “Por exemplo, em vez de contratar um fotógrafo para produzir imagens e divulgá-las durante meses, é possível criar campanhas hashtag para receber o conteúdo diariamente. Depois, basta selecioná-lo e colocá-lo no site”, conclui.
Veja também
Como a mídia programática pode inovar a publicidade no rádio
Especialistas analisam a possibilidade de comprar espaços publicitários de forma automatizada no rádio tradicional e quais são as vantagens disso
Como a tecnologia pode impactar pequenos negócios
Por meio de aplicativos para celular, startups oferecem soluções para unir indústria, mercado varejista e consumidores