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Mercado de TI deve movimentar US$ 165 bilhões no Brasil e crescer 5%

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Mercado de TI deve movimentar US$ 165 bilhões no Brasil e crescer 5%

O crescimento ainda se mantém acima do PIB, a despeito do impacto do câmbio e, entre outras, a internet das coisas é um dos fatores dessa expansão


22 de janeiro de 2015 - 4h02

POR SÉRGIO DAMASCENO

O mercado brasileiro de TIC (tecnologia da informação e comunicação) deverá movimentar US$ 165,6 bilhões este ano, com crescimento de 5% em relação ao ano passado. O impulso será dado pela terceira plataforma – tecnologias como internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), impressão 3D, sistemas cognitivos, robótica, interfaces neurais e segurança de próxima geração, será a base para acelerar a inovação e os negócios nas empresas.

O resultado dessa indústria será fortemente influenciado pelo câmbio. O Brasil deve chegar ao final deste ano como o sexto mercado mais importante do mundo em TIC. No ano passado, a expectativa é que o País consolidasse-se como quarto mercado mundial. No mundo, TIC deve movimentar US$ 3,8 trilhões. Na AL, o crescimento deste ano deve chegar aos 5,7% em TI e 6% em telecomunicações. Ambos os segmentos, TI e telecom, compõem a indústria de TIC.

João Paulo Bruder, gerente de pesquisas de telecom da IDC Brasil, que produziu as projeções, afirma que o mercado de telecomunicações continuará em alta e ainda será quase 80% maior que o mercado de TI no Brasil, com geração de US$ 104 bilhões de receitas.

Para o consumidor final, os dispositivos móveis continuam em alta. O volume de vendas de computadores, tablets e smartphones, somados, representarão aproximadamente 45% dos investimentos de TI no Brasil em 2015, ou seja, US$ 27,5 bilhões. Uma nova tendência neste segmento para 2015 serão os produtos vestíveis (wearables), que deverão se difundir no País, com início de importação e produção em grande escala.

Também para o consumidor final, a IoT continuará em expansão. Até o fim do ano, a IDC Brasil estima que 130 milhões de dispositivos estejam conectados, o correspondente a quase metade de ‘coisas’ conectadas na América Latina.

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