O SX pouco antes do SX

5 de março de 2024 - 6h00

Um educador físico. Um físico. Uma florista. Artistas, jornalistas, psicanalistas. E, claro, muitos profissionais de marketing. Todos têm em comum o mesmo destino em março: Austin, no Texas.

Esta será minha primeira vez no SXSW ou, como já aprendi, no South By, para os mais íntimos. Toda essa mistura de perfis profissionais e comportamentais é faísca para a inovação e talvez seja esse o primeiro choque sobre a realidade que se aproxima.

Os grupos de WhatsApp pipocam por todos os lados, com os mais diversos assuntos. Há dicas desde como alugar (ou não) um patinete, passando por locais onde se sentar durante as palestras ou como usar o Chat GPT como seu assistente pessoal. Uns só querem saber como ir ao show do Marcelo D2 e quais os melhores bares e restaurantes. Outros anunciam que vão promover uma festa do pijama com speakers famosos. É tudo um tanto quanto diferente.

Entre uma mensagem e outra, estava eu trocando ideias na maior naturalidade com Christiane Pelajo, ex-Globo, após assistir seu podcast sobre o evento. E assim devemos seguir até meados deste mês. Criando conexões inesperadas, aprendendo em uma troca de mensagens, na fila do embarque ou nas muitas outras do evento e, claro, nas dezenas e dezenas de palestras.

O mundo do marketing, muito criticado por viver em sub-bolhas, tem no South by (já ficou natural) uma oportunidade inigualável de ampliar horizontes, especialmente ao não consumir conteúdos… de marketing.

Por isso, se cabe aqui uma reflexão de principiante, use o tempo a favor do aumento do seu repertório, a favor de conexões reais e aprofundadas. Faça menos networking pelo networking. É quase certeza que haverá uma palestra bem mais interessante do que você acontecendo naquele exato momento. Então valorize o seu tempo e o tempo do outro.

Seja o mais inteligente e interessante possível, mas isso já é assunto para o nosso próximo papo.

Mando notícias de Austin.