Internet ainda é pouco utilizada por MPEs

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Internet ainda é pouco utilizada por MPEs

Estudo do Sebrae-SP e da Fundação Seade aponta que apenas 34,2% das micro e pequenas empresas do estado de São Paulo divulgam produtos e serviços na web


15 de janeiro de 2018 - 12h32

(Crédito: Reprodução)

Apenas 34,2% das micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo usam a internet para divulgar seus produtos e serviços, aponta pesquisa realizada pelo Sebrae-SP em dezembro de 2017. Além disso, 22,3% dizem que não fazem divulgação alguma. O levantamento, feito no âmbito da pesquisa Indicadores Sebrae-SP, foi realizado com o apoio da Fundação Seade e entrevistou 1,7 mil proprietários de MPEs e mil microempreendedores individuais (MEIs). Ao todo, São Paulo possui três milhões de MPEs.

O canal de comunicação mais usado pelo universo pesquisado são o Facebook e o WhatsApp, utilizados por 21,9% da amostra. O site institucional é a opção de 14,4%, enquanto outros sites são a escolha de 8,8%. Para Eduardo Pugnali, gerente de inteligência de mercado do Sebrae-SP, os resultados mostram que a internet é um terreno ainda pouco explorado pelo tipo de negócio que poderia tirar proveito do alcance das redes sociais.

“Quando falamos de empresas grandes, somos praticamente stalkeados o tempo todo nas redes sociais”, diz Eduardo Pugnali, gerente de inteligência de mercado do Sebrae-SP

“Quando falamos de empresas grandes, somos praticamente stalkeados o tempo todo nas redes sociais, mas micro e pequenos empreendedores ainda se apegam a meios tradicionais de divulgação”, afirma. O levantamento mostra que 5,5% das MPEs usam panfletos, 4,1% fazem anúncios em jornais e revistas, 2,6% utilizam mala direta, 2,3% veiculam em rádio e televisão, 1,6% usam faixas e cartazes e 1,4% divulgam por meio de carros de som. O principal meio de comunicação das MPEs, desconsiderando a soma das diferentes mídias digitais, é o boca a boca, com 31,1% das citações.

Para Pugnali, o conhecimento é a chave para que as MPEs façam bom proveito do digital. “Na maioria das vezes em que o microempreendedor investe no digital é porque ele soube que alguém também o fez, mas ele não sabe fazer a análise dos dados e o planejamento. Ele contrata o serviço, mas não sabe tirar proveito disso”, afirma. Um dos primeiros passos para iniciar um relacionamento com os internautas, segundo Pugnali, é por meio do cadastro dos clientes, que é feito por 47,5% dos entrevistados. Assim, o empresário pode enviar e-mails para seus consumidores e ter registrados seus interesses e demais informações para ofertar produtos.

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