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Estrella Galicia pode ter choperia em SP

Marca espanhola tem escritório no Brasil desde 2011 e também pretende construir uma fábrica em até três anos


26 de agosto de 2014 - 8h08

Após quatro anos de estruturação da operação no Brasil, a cerveja espanhola Estrella Galicia agora começa a dialogar diretamente com o público. Um dos canais diretos para essa conversa será a choperia que a marca pretende inaugurar na cidade de São Paulo no começo de 2015. Também está nos planos a venda a barris de cerveja. O portfólio atual conta com garrafas de 600ml e latinhas de 269ml, produzidas no Brasil, e long neck de 330ml e 200ml, importadas.

Já neste ano a companhia irá lançar sua primeira campanha de marketing. Segundo Fabio Rodrigues, diretor-geral da Estrella Galicia no Brasil desde 2012, estão em curso negociações com duas grandes agências para o desenvolvimento do plano de comunicação da marca. “Tomamos a decisão que chegou a hora de dizer quem somos. Dependíamos do sucesso do produto e as vendas estão crescendo muito”, afirma.

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Um dos primeiros trabalhos na construção de marca no Brasil foi a assinatura de um contrato de patrocínio com a equipe Alex Barros Racing, do ex-piloto Alexandre Barros, na categoria GPR 250 do campeonato Moto 1000 GP. Com a marca Estrella Galicia 0,0 (sem álcool) a companhia iniciou um projeto de desenvolvimento de pilotos que pretende formar um talento nacional para correr no time da Estrella Galicia na Moto 3, uma das categorias do Mundial de Motovelocidade. A cervejaria patrocina os espanhóis Dani Pedrosa e Marc Marquez, principais pilotos da MotoGP, a Fórmula 1 das motos.

O plano de crescimento da empresa no Brasil engloba ainda águas gourmet. A empresa lançará neste ano duas linhas de águas: Cabreiroá e Magma de Cabreiroá. Gaseificada naturalmente e carbonatada pelo magma, a Magma de Cabreiroá é engarrafada sem ver a luz do sol, característica explorada na embalagem — uma garrafa preta — e no marketing do produto. A cervejaria também tem o projeto de abrir uma fábrica no Brasil, o que deve ocorrer em até três anos. O aporte previsto pode chegar a R$ 200 milhões. Atualmente a produção local é feita na planta da Conti e conduzida por mestres cervejeiros vindos da Espanha.

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