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Maioria das pessoas acha banners ?irritantes?

Estudo da Adobe sobre propaganda online aponta que orientais são mais amigáveis a publicidade digital


13 de junho de 2013 - 9h51

Uma pesquisa internacional da Adobe divulgada nessa quarta-feira 12 indicou que a maioria das pessoas, em sete países pesquisados, disse que banners na internet não funcionam enquanto propaganda. O destaque foi Reino Unido e Austrália, onde 60% e 58% dos consumidores, respectivamente, disseram que banners não funcionam. Os únicos países que tiveram índice de resposta abaixo de 50% foram Japão (29%) e Coreia do Sul (34%).

O estudo ouviu, entre outubro de 2012 e abril de 2013, cerca de 1.250 pessoas em cada um desses mercados: Alemanha, Austrália, Coreia do Sul, EUA, França, Japão e Reino Unido. Também foram consultados 1750 profissionais de marketing no geral, cujas respostas foram destacadas do respondente regular.

A maioria das pessoas considerou que anúncios digitais são “irritantes”. Novamente, só os orientais se referiram a esse tipo de propaganda usando, em sua maioria, adjetivos positivos, como “onipresentes” e “cativantes” – ainda que 21% dos japoneses e 39% dos coreanos também os apontem como “irritantes”.

Entre os consumidores que acessam redes sociais, a maioria dos coreanos (59%), dos americanos (57%) e dos australianos (54%) dizem “curtir” alguma página de marca. Os que menos seguem páginas de empresas são os alemães (33%) e os japoneses (36%).

Apesar de relacionarem-se de alguma forma com seus produtos e marcas preferidos na web, a imensa maioria dos pesquisados nunca produziu qualquer tipo de conteúdo digital em nome delas. Em todos os mercados, mais de 90% dos consumidores não se declararam engajados nesse sentido. Entre os que produziram qualquer conteúdo do gênero, os mais entusiastas foram os coreanos (9%), seguidos pelos japoneses (5%).

A mídia tradicional foi considerada a melhor plataforma para publicidade e marketing, com destaque no Reino Unido e na Austrália (54% de consumidores e 51% de profissionais de marketing e 53% e 42%, respectivamente). Entre os japoneses, 48% são interessados em ver propaganda na mídia tradicional, o índice mais alto, contra 30% dos alemães, o mais baixo.

Consumidores e profissionais da maioria dos países preferem ver anúncios em revistas, principalmente nos EUA (45% e 55%, respectivamente), no Reino Unido (38% e 35%) e na Austrália (33% e 27%). Só a Coreia (53% e 40%) e o Japão (37% e 30%) preferem a televisão. Por outro lado, ao serem questionados sobre qual meio apresenta a melhor oportunidade para uma propaganda ter efeito sobre si, a maioria concorda que a TV é o melhor lugar, com destaque para os consumidores da Coreia do Sul (51%) e da Austrália (48%). Somente a França não preferiu programas de televisão, onde a maior parte dos consumidores (32%) acredita que propaganda via cupom ou serviços como Groupon têm mais efeito.

Chamado Click Here: The State of Online Advertising, o estudo será apresentado oficialmente no festival Cannes Lions, que começa nesse domingo 16. Acompanhe a cobertura completa do evento no hot site de Meio & Mensagem: www.meioemensagem.com.br/cannes  

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