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Comunicação

Publicidade em tablets tem muito a melhorar

Apenas 5% das campanhas veiculadas nesses devices são realmente boas. Essa é a opinião dos da The Wonder Factory, empresa que desenvolveu aplicativos no iPad para títulos como Time e National Geographic


21 de julho de 2011 - 2h39

O interesse pelos tablets avança em passos rápidos em diversos mercados do mundo. E os usuários desses aparelhos estão mais propensos a consumir publicidade do que qualquer outro tipo de leitor. No entanto, a grande maioria das campanhas feitas para equipamentos como iPad ainda deixa muito a desejar. Ao menos, é o que demonstra a dupla David Link e Joe McCambley, fundadores da The Wonder Factory, uma empresa digital que desenvolve aplicativos para revistas em tablets e que cria projetos para anunciantes veicularem campanhas nesses aparelhos.

Link e McCambley foram os convidados do primeiro E-Talks da Abril Mídia, evento que pretende trocar conhecimentos na área digital com o mercado. De acordo com Rogério Gabriel Comprido, diretor geral adjunto de publicidade da Abril, esse tipo de debate será realizado outras formas para “contribuir para o negócio da propaganda”. A estreia do E-Talks aconteceu na noite da segunda-feira 18.

Os fundadores da The Wonder Factory concentraram a apresentação na publicidade feita em tablets, equipamentos que estão sendo comprados em ritmo altamente veloz. Em seguida, mostraram como a propaganda é bem aceita pelos usuários desses eletrônicos. Dados da ComScore indicaram que as campanhas feitas para iPad foram dez vezes mais lembradas pelas pessoas do que os anúncios produzidos para internet. Além disso, essas peças via tablets incentivaram seis vezes mais a intenção de compra.
 

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Ainda assim, é possível fazer muito mais em termos de criatividade voltada para campanhas no equipamento. Até porque 95% das peças criadas para iPad não são boas. É o que assegura Link. Ele lembrou que, antes, não havia a preocupação em se desenvolver um trabalho específico para a plataforma. “Os anúncios eram adaptados do meio impresso, o que proporcionava uma experiência restrita, pobre”, observou. Isso não deveria acontecer. Afinal, cada mídia tem suas especificações.

De acordo com McCambley, as primeiras experiências criando para tablets foram difíceis. “Como trabalhar com tecnologias diferentes? Como aproveitar melhor os recursos disponíveis? No entanto, é importante enfrentar as dificuldades e seguir em frente. As dificuldades são passageiras em comparação aos recursos e possibilidades dos tablets. Eles abriram num novo mundo para a publicidade e para a área de publishing”, afirmou.
 

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