A abordagem do sexo na mídia tradicional sempre foi discreta. Mais recentemente, programas como Amor & Sexo, da Rede Globo, quebraram alguns paradigmas sobre o tema que, apesar das exceções, não é tão presente na TV aberta. A evolução na forma como se discute o assunto, no entanto, fez com que o YouTube se transformasse em uma plataforma relevante para o tema.
Pesquisa recente da Sexlog, rede social adulta, por meio da plataforma DataSexo, mostra que, o próprio consumo de pornografia, antes feito na TV, migrou para as plataformas móveis. Em um público de mil brasileiros que consomem pornografia, 30% se disseram consumidores assíduos.
A pedido de Meio & Mensagem, a TubeLab, agência de influenciadores, mapeou os cinco canais do YouTube que tratam de sexo e que possuem alto engajamento. Segundo Danilo Strano, sócio e diretor de planejamento da TubeLab, o grande desafio de falar sobre sexo nos canais de influenciadores é tratar o assunto com seriedade.
“Há um limite entre seriedade e sacanagem, e quem assiste aos canais fica nesse limite também. Nossa dificuldade é mostrar para marcas como trabalhar o conteúdo para não cair nessa armadilha. Dependendo de como se fala para “usar camisinha”, isso pode ser interpretado como algo óbvio”, ressalta Strano.
Strano destaca alguns cases em que os influenciadores dessa temática foram parte de uma estratégia de divulgação de determinado tempo. “A campanha “Prevenção de HIV”, para o Ministério da Saúde, no primeiro semestre, queria comunicar para o público de risco, de 16 a 25 anos, que ele precisa usar camisinha. Sabemos que essa faixa é atingida por muitos canais de influenciadores, por isso, fizemos uma estratégia composta por canais de alcance maior, e outros menores, mas especializados em sexo”, ressalta.
Cinco canais que tratam do tema por ordem de engajamento:
