Forno de Minas internacionaliza sua marca
O famoso pão de queijo mineiro já conquistou os portugueses e segue agora rumo também à mesa dos americanos
O famoso pão de queijo mineiro já conquistou os portugueses e segue agora rumo também à mesa dos americanos
Janaina Langsdorff
23 de novembro de 2011 - 8h30
A Forno de Minas deve investir R$ 40 milhões até 2012 para expandir a sua capacidade produtiva e dar continuidade ao plano de internacionalização da marca, que conseguiu conquistar o paladar dos portugueses e agora segue rumo à mesa também dos americanos. A façanha é da família Mendonça, que no início desse ano começou a exportar o produto para uma varejista de Lisboa, a Pingo Doce – pertencente ao grupo Jerônimo Martins, que era o dono da rede Sé no Brasil, adquirida pelo Pão de Açúcar – e já viu as vendas subirem de 40 mil para 200 mil unidades por semana, alcançando um faturamento da ordem de € 1 milhão. Em breve, a Pingo Doce deve começar a comercializar também embalagens de pão de queijo congelado.
De acordo com informações publicadas na edição dessa quarta-feira, 23, pelo jornal Valor Econômico, o desejo agora é provar o consumo do produto nos Estados Unidos, a partir de um escritório montado em Miami. A Triunph, de Nova York, é uma das primeiras distribuidoras do produto ao lado da Whole Foods, rede com 270 lojas voltadas para produtos orgânicos. A atuação da Forno de Minas na terra do Tio Sam vislumbra até a produção de "frozen yogurt", a partir de uma parceria com a americana Kemps. A previsão é que o produto cheque também ao Canadá, por meio da BR4 Trade.
A previsão é que o faturamento da Forno de Minas passe de R$ 60 milhões em 2010 para R$ 110 milhões em 2011. Helder Mendonça, diretor presidente da companhia fundada por sua mãe, Dalva Mendonça, espera elevar esse número para R$ 250 milhões até 2014. Para capitalizar a empresa, ele estuda inclusive a possibilidade de buscar um parceiro estratégico ou até abrir o capital da Forno de Minas na Bovespa.
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