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Investimento de marcas no Facebook aumentou na pandemia

Levantamento realizado pela Socialbakers indica que maior parte dos setores da indústria praticamente dobrou o investimento realizado nas redes sociais


27 de maio de 2021 - 12h09

Facebook foi a plataforma que mais recebeu investimento em publicidade (Crédito: Brett Jordan/Unsplash)

A crise do coronavírus modificou o modo de consumo da população, apresentando algumas novas tendências no mercado, como o boom do e-commerce. Mesmo bem antes da pandemia, as marcas já vinham investindo em publicidade nas redes sociais, mas esse tipo de negócio ganhou ainda mais força no ano passado. De 2019 para 2021, comparados os primeiros trimestres de cada ano, as empresas investiram quase o dobro em conteúdos pagos no Facebook.

A informação é de um estudo realizado pela Socialbakers, plataforma de soluções para a otimização de perfomance corporativa em mídias sociais. Ainda que a análise dos setores industriais tenha revelado uma desaceleração em comparação ao último trimestre dos últimos dois anos – que compreendem as festas de final de ano -, houve um investimento de 65% nas redes sociais nos primeiros trimestres. A exceção vai para o setor de acomodação, que teve queda de 5% no primeiro trimestre de 2021 quando comparado ao ano passado. 

O Facebook foi a plataforma que ganhou destaque em termos de preferência, por parte das marcas, no Brasil. A Socialbakers identificou que mais de 50% das verbas destinadas às redes sociais foram destinadas ao feed da rede. O investimento em vídeos foi de aproximadamente 5%. Em seguida, o Instagram tem cerca de 20% da preferência, principalmente no que diz respeito às ferramentas que oferece, como os Stories, que tiveram 10% de participação em relação à verba publicitária direcionada à rede.

Em relação aos setores da economia que mais apostaram na publicidade nas redes sociais, destaca-se a indústria de bebidas alcoólicas, que investiu 81% mais no período analisado. Quanto ao e-commerce, as verbas aumentaram 66%. Em relação à moda e beleza, o desembolso com anúncios pagos em redes sociais subiu 52% e 20%, respectivamente. O ramo de alimentação investiu 59% a mais na comparação com o período anterior, enquanto o de finanças ampliou o investimento em publicidade nas redes sociais em 55%.

Alexandra Avelar, country manager da Socialbakers no Brasil, conta que a rápida mudança  no comportamento do cliente em direção ao comércio eletrônico, impulsionada pela pandemia, fez com que os consumidores passassem a utilizar as mídias sociais não apenas para descobrir novos produtos, mas também para comprá-los, o que acaba impactando nas estratégias dos anunciantes para as redes sociais.

**Crédito da imagem no topo: Champc/iStock

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