Lucro da CBF recua, mas patrocínio cresce
Resultado da entidade teve queda de quase 25%, enquanto receita com marketing subiu pouco mais de 7%
Resultado da entidade teve queda de quase 25%, enquanto receita com marketing subiu pouco mais de 7%
Meio & Mensagem
17 de abril de 2013 - 12h49
Em meio ao mau momento da seleção dentro de campo e aos questionamentos sobre o seu presidente, José Maria Marin, que também comanda o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o balanço referente ao exercício 2012. A entidade registrou uma queda de quase 25% no resultado do ano, com lucro líquido de R$ 55,599 milhões, contra R$ 73,619 milhões em 2011. Quando comparado com 2010, ano que a entidade lucrou R$ 83 milhões, o resultado foi ainda pior.
Principal fonte de receita da CBF, os patrocínios registraram alta no período, passando de R$ 219,210 milhões para R$ 235,572 milhões. Os valores já incluem os aportes feitos pela Mastercard, que assinou contrato com a entidade no ano passado, e ainda contemplam os valores pagos pela TAM, que havia anunciado em 2012 que iria encerrar sua parceria com a confederação.
A Nike continua como a maior patrocinadora da seleção canarinho, com um aporte de R$ 61,7 milhões. Na sequência aparecem Itaú e Ambev com desembolso de R$ 30,1 milhões cada, e Vivo (R$ 28,9 milhões). Num patamar abaixo estão Marfrig (R$ 18,3 milhões), TAM (R$ 13,6 milhões) e Volkswagen (R$ 11 milhões). Também integram a lista a DCSet Marketing e Esporte (R$ 11,9 milhões), o Grupo Pão de Açúcar (R$ 10,1 milhões), a Procter & Gamble (R$ 8,8 milhões), a Mastercard (R$ 6 milhões), a Chimica Baruel (R$ 1,9 milhão), a Parmigiani Fleurier (R$ 1,8 milhão) e a Klefer Produções (R$ 725 mil).
No entanto, os direitos de transmissão foram a fonte de receita que apresentou maior alta no ano passado. A CBF faturou R$ 91,6 milhões no segmento, contra R$ 41,9 milhões em 2011. Já as receitas com as partidas da seleção registram queda: R$ 16,5 milhões em 2012 contra R$ 23,3 milhões no exercício anterior. Também entram na lista de receitas brutas da entidade taxas de inscrição, licenças e transferências e eventuais (que não são discriminadas).
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