Miojo tera nova fabrica no Nordeste
Nissin Ajinomoto vai investir R$ 46 milhões para erguer uma nova planta industrial na cidade de Glória do Goitá, em Pernambuco
Nissin Ajinomoto vai investir R$ 46 milhões para erguer uma nova planta industrial na cidade de Glória do Goitá, em Pernambuco
Janaina Langsdorff
16 de abril de 2012 - 10h00
A alta de 33% nas vendas de macarrão instantâneo no Brasil, que passaram de R$ 1,4 bilhão em 2007 para R$ 1,8 bilhão em 2011, embasa o plano da japonesa Nissin Ajinomoto de fortalecer ainda mais a liderança da marca Miojo, dona de 60% do mercado nacional. De acordo com informações antecipadas na edição dessa sexta-feira, 16, pelo jornal Folha de S. Paulo, a empresa vai investir R$ 46 milhões na construção da sua segunda fábrica no Brasil.
Instalada na cidade de Glória do Goitá (PE), a nova unidade industrial terá capacidade para produzir 1,2 mil pacotes do produto por minuto. A empresa, que já opera no País com uma planta em Ibiúna (SP), está hoje presente em 92% dos lares brasileiros com a marca criada em 25 de agosto de 1958 pelo taiwanês Momofuku Ando. Barato e pronto em apenas três minutos, o Miojo chegou ao Brasil em 1965. Hoje, são mais de um bilhão de pacotes vendidos ao ano no País, em mais de 300 mil estabelecimentos.
Em entrevista concedida par o meio & Mensagem em 2011, Alessandra Elias, gerente de marketing da Nissin, já havia sinalizado a ampliação das linhas de produtos e da distribuição da marca, especialmente para o Nordeste, por meio da Ajinomoto, com quem mantém uma joint venture. O plano, segundo ela, é chegar também em outros países da América Latina.
O mercado
As vendas de massas alimentícias cresceram 3,5% no Brasil em 2011, para R$ 6,1 bilhões, puxadas especialmente pelas massas instantâneas (5,9%) e frescas (18,2%). Os dados coletados pela Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), em parceria com a Nielsen, mostram, no entanto, que as massas secas ainda detêm a preferência do consumidor, com um acréscimo de 9,6% nas vendas, o equivalente a R$ 3,7 bilhões em 2011. O Brasil é hoje o terceiro maior produtor de massas alimentícias do mundo, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos.
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