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Parceria entre Magalu e Carrefour é encerrada

Após projeto piloto de nove meses, Magalu deixará de operar setores de eletrodomésticos e eletroeletrônicos de duas lojas da rede de hipermercados


18 de março de 2020 - 15h48

Espaço do Magalu dentro da loja Carrefour no bairro do Limão, em São Paulo (Crédito: Divulgação/Carrefour)

Desde maio de 2019, o Magazine Luiza operava as categorias de eletrodomésticos e eletroeletrônicos de duas lojas Carrefour — uma no bairro do Limão e outra no Shopping Anália Franco, ambas na cidade de São Paulo. Porém, esta parceria foi encerrada na terça-feira passada, 17, em comum acordo, segundo comunicado divulgado pelas varejistas.

Dentro desse modelo store in store, ou seja, uma loja dentro da outra, o Magalu era responsável pela estratégia comercial, disponibilidade de produtos, entrega e gestão das equipes destas categorias, num projeto piloto que durou nove meses. De acordo com comunicado da rede de hipermercados, “após analisar os resultados gerados, ambas as empresas perceberam que estes [meses] não foram suficientes para garantir a ampliação do laboratório”, e ainda concluiu que o departamento de eletrônicos das duas lojas voltará a ser operado pelo Carrefour.

Ainda segundo nota do Magalu, a parceria entre as duas varejistas “gerou inúmeros aprendizados”, porém as duas empresas “não chegaram a um modelo de negócio que atendesse às necessidades de ambas e que possibilitasse a sua expansão”. O comunicado ainda reforça que a decisão de encerrar a parceria foi de comum acordo e de forma amigável. “O Magalu está buscando novas parcerias para o modelo store in store, que é uma aposta da empresa.”

O Magalu ainda aponta que a parceria com a Marisa — na qual é responsável pela venda de eletroeletrônicos em quiosques dentro de lojas da rede — “está em evolução e a empresa abre novos pontos todos os meses”.

Segundo Alexandre Machado, sócio-diretor da GS&Consult, esse modelo de loja, que faz parte de uma estratégia de diversificação de canais e modelos de negócios, é um movimento crescente e muito necessário no varejo atual. “São muitos os benefícios para as empresas e para os consumidores”, completa. Para ele, o maior benefício de todos é a complementariedade de entregas ao consumidor. “Para a marca que cedeu o espaço, ela ganha um fluxo adicional e otimiza o espaço que poderia estar ocioso. Para a marca que ocupou o espaço é a conquista de um novo consumidor”, reforça.

Apesar disso, Alexandre pontua que este modelo, por ser relativamente novo, necessita de muito planejamento, uma visão conjunta e objetivos únicos. “O início é a escolha do parceiro ideal para esse novo modelo de negócio, passando pela escolha dos pontos de vendas mais adequados para a implantação, desenho da jornada de compra dos consumidores, escolha do sortimento de produtos, estratégia de marketing para atração, definição do modelo de pagamento, treinamento da equipe até o desenho dos novos processos operacionais”, complementa.

**Crédito da imagem no topo: Reprodução

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