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Preocupação com a memória empresarial ainda é baixa

Pesquisa feita pela Aberje aponta que somente 18% das companhias contam com uma área formal dedicada à preservar sua história


15 de janeiro de 2021 - 10h29

(Crédito: Reprodução)

As empresas que conseguem preservar sua história e suas memórias tendem a conquistar vantagem competitiva no mercado e em seus respectivos campos de atuação. No entanto, apenas cerca de 20% das empresas investem em programas de memória empresarial.

O dado faz parte da pesquisa “A História e a Memória Empresarial das Organizações no Brasil”, realizada Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) em parceria com a Memória da Eletricidade. O estudo contou com a participação de 117 empresas, sendo 76% nacionais e multinacionais privadas, atuantes em 32 setores da economia, sendo 16% do setor de Energia.

A pesquisa mostrou que apenas 18% desse universo de empresas contam com programas formais de memória empresarial. Desse total, 50% têm trabalhado nesse sentido há mais de 15 anos e 40%, entre seis e 15 anos.

Quanto aos objetivos e ações apontados na pesquisa como justificativa para trabalhar a memória institucional foram listados a preservação da identidade corporativa e da coerência institucional (48%); trabalhar a memória como agente catalisador no apoio aos negócios e elementos de coesão entre responsabilidade social e histórica (43%); estímulo ao sentimento de pertencimento dos colaboradores (38%) e transformação da experiência acumulado ao longo da história da organização em conhecimento histórico disponível à sociedade.

A Aberje também aponta que a memória empresaria é tida por 83% das empresas respondentes como uma importante ferramenta de marketing da organização.

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