Publicidade eleva receita do Google
Psy, estrela de ?Gangnam Style?, faturou US$ 8 milhões com YouTube; a gigante de tecnologia reportou ganhos totais acima de US$ 50 bilhões em 2012
Psy, estrela de ?Gangnam Style?, faturou US$ 8 milhões com YouTube; a gigante de tecnologia reportou ganhos totais acima de US$ 50 bilhões em 2012
Meio & Mensagem
23 de janeiro de 2013 - 10h07
O Google teve um grande trimestre no final do ano passado com anunciantes elevando seus investimentos nos serviços da empresa e com varejistas adicionando mecanismos de buscas ao seu arsenal de estratégias de vendas para o Natal.
A receita, incluindo o desempenho de sites parceiros, chegou a US$ 14,4 bilhões, alta de 36% sobre o quarto trimestre de 2011 e um aumento de 8% sobre o período trimestral imediatamente anterior. A companhia anunciou na terça-feira 22 que a receita anual ultrapassou US$ 50 bilhões pela primeira vez em sua história.
Como de hábito, os executivos do Google não abriram detalhes da performance da corporação, esclarecendo, por exemplo, como foram as categorias display e mobile. No entanto, Nikesh Arora, chief business officer, chamou atenção para o alto desempenho de unidades na área de publicidade, como as ferramentas que compõem o novo formato de listagem (“pay-to-play”) do Google Shopping.
Varejistas se queixaram de mudanças no produto, mas não deixaram de comprar anúncios na nova modalidade. A Adobe reportou recentemente que 10,7% dos investimentos feitos na busca paga pelo varejo, no quarto trimestre, vieram do Google Shopping. “É um produto que acreditamos ser do interesse do usuário final”, disse Arora. Ele também deu como petisco um número do YouTube. “Gangnam Style”, o vídeo mais assistido do portal, rendeu US$ 8 milhões para Psy, estrela do K-pop, vindos de receitas publicitárias.
O Google, aparentemente, reverteu uma tendência preocupante: o declínio do custo-por-clique (CPC) devido à mudança de consumo dos usuários, que estão partindo para tablets e smartphones. Anunciantes vêm entendendo que os cliques via celulares têm menos valor e estão pagando menos por eles, tornando a busca no mobile menos lucrativa para o Google. A companhia reportou que o valor médio do CPC caiu 6% no quarto trimestre de 2012 em relação ao ano anterior, embora ele crescido 2% sobre o terceiro trimestre. No entanto, há sinais de que o desequilíbrio entre o CPC relacionado ao desktop e o do mobile está se estabilizando.
As oportunidades do Google na busca via celular são imensas. Estima-se que os investimentos nos anúncios vinculados ao search nesses aparelhos deve subir 55% nos Estados Unidos, atingindo US$ 3,6 bilhões no próximo ano, segundo projeções do eMarketer. E acredita-se que o Google irá abocanhar 92,4%.
O CEO do Google, Larry Page, focou sua apresentação em inovação e destacou o Google Maps desenvolvido para o sistema da Apple, o iOS, que foi muito aguardado pelos donos de iPhone no ano passado. Segundo ele, foram feitos mais de 10 milhões de downloads nas primeiras 48 horas.
Page falou ainda que haverá novidades e melhorias vindas da Motorola, que foi adquirida em 2012. “Há potencial real para inventarmos e melhorarmos experiências”, disse.
Brasil em bom momento
Na semana passada, em um de seus eventos tradicionais para a imprensa, o Google Brasil revelou que a operação nacional foi responsável, mais uma vez, pelo melhor desempenho da companhia em escala global. É o sétimo ano consecutivo que a operação brasileira é considerada a melhor, pelo Google, em todo o mundo.
Com informações do Advertising Age.
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