2011: o ano da estagnação das revistas
Segundo o IVC, com exceção dos títulos mensais ? que tiveram um ligeiro aumento de circulação - meio cresce somente 0,3% no ano
Segundo o IVC, com exceção dos títulos mensais ? que tiveram um ligeiro aumento de circulação - meio cresce somente 0,3% no ano
Bárbara Sacchitiello
13 de abril de 2012 - 4h55
O ano de 2011 ficou longe de ser satisfatório para o meio Revista. De acordo com o balanço divulgado nesta terça-feira, 13, pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC), os títulos permaneceram praticamente no mesmo lugar, em termos de circulação e de vendas no ano passado, encerrando 2011 com um pífio crescimento de 0,3%.
As revistas de periodicidade mensal foram as únicas que tiveram um crescimento em circulação no ano passado (1,4% acima do registrado em 2010). As semanais apresentaram uma queda de 1,5% em sua circulação enquanto as quinzenais foram as que registraram o pior desempenho: uma queda de 8,4% em circulação em comparação com 2010.
O que salvou o meio de um ano de números negativos, na verdade, foi o desempenho das revistas mensais cujo preço de capa é considerado médio (entre R$ 5 e R$ 9,99). Esses títulos conseguiram ampliar a sua circulação em 3,7% em 2011, atingindo uma média de 4.095 milhões de exemplares. Já as publicações mensais cujo preço é superior a R$ 10 também tiveram um pequeno saldo positivo de circulação (crescimento de 0,1%) no ano.
Ainda pelo segmento de preço, o pior desempenho do ano foi o das revistas semanais cujo valor de capa é superior a R$ 10. Essas publicações tiveram uma queda de 16,1% em circulação, em comparação com o ano de 2010. No comparativo das modalidades de venda (assinatura e venda avulsa), a primeira teve um desempenho melhor, ampliando em 1,6% a sua circulação, chegando a uma média de 7,3 milhões de exemplares. Já no quesito de vendas avulsas, o desempenho do meio encolheu 1,2%.
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