Fast Company ganha versão brasileira em 2021
Licenciamento da marca no País terá como CEO Marcelo Lobianco; além do portal e de versões impressas, a ideia também é contar com hub de eventos, educação e consultoria
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Bárbara Sacchitiello
14 de dezembro de 2020 - 6h00
A Fast Company, marca editorial da área de inovação, tecnologia e negócios, terá uma versão brasileira em 2021. Em uma movimentação liderada por Marcelo Lobianco, que já foi CEO do IPG Mediabrands e da Sapient AG2, o título será licenciado no País e terá, além de uma plataforma editorial, um hub de negócios que envolve eventos, projetos educacionais e serviços de consultoria.
Lobianco conta que, como leitor, sempre acompanhou e admirou o conteúdo da Fast Company, mas que a ideia de trabalhar uma versão nacional do título surgiu em meados de 2020. “Por conta própria, decidi procurar os executivos da publicação e apresentar dados sobre o mercado brasileiro, com a intenção de propor uma parceria local. Por coincidência, isso aconteceu na fase de expansão internacional da Fast Company e o Brasil era, justamente, um dos países que estavam no radar da marca”, conta o executivo, que negociou o licenciamento da marca com a Mansueto Ventures LLC, proprietária da Fast Company.
A entrada do título editorial no Brasil será feita por meio da Hack Tail, empresa de mídia fundada por Lobianco e que tem, como sócio, Marco Moreira, fundador da empresa de tecnologia Blue Digital e ex-VP sênior do Walmart.com. Lobianco será CEO da Fast Company no Brasil, enquanto Moreira assume o cargo de COO. Também participa do Conselho Editorial da publicação Fabiano Lobo, diretor-geral da Mobile Marketing Association (MMA). Além dos três profissionais, também faz parte do projeto, na função de conselheiro editorial, Eduardo Vieira, co-fundador do Grupo Ideal.
Para o lançamento do site da Fast Company, que terá conteúdo local e em português, o grupo está na fase de montagem da redação e da área de produção de conteúdo audiovisual. Segundo Lobianco, a Fast Company brasileira manterá o estilo do conteúdo produzido nos Estados Unidos, porém, com a inserção de termas e assuntos pertinentes ao cenário de inovação e marketing do País.
Ao longo do ano, a Fast Company promete publicar versões impressas e locais de seus tradicionais rankings de Empresas Mais Inovadoras e de Pessoas Mais Criativas dos Negócios. Os demais pilares do ecossistema da marca – as divisões de eventos, educação e consultoria – serão apresentados ao longo dos próximos meses, segundo os sócios.
Do ponto de vista de soluções publicitárias, Lobianco conta que a ideia é abrir espaço para a cocriação de projetos com marcas e parceiros que queiram participar do ecossistema do título. “Estamos conversando com empresas para que elas se tornem partner founders (parceiras de fundação) de várias de nossos pilares”, adianta o CEO.
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