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Publicidade pode monetizar conteúdo na TV paga

Formato ainda não adotado no País é apontado como de suma importância no futuro dos produtos de VOD e outras plataformas


7 de agosto de 2013 - 2h21

No segundo dia de Feira e Congresso da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) um painel discutiu sobre os novos cenários para monetização de conteúdos. A publicidade foi o principal tema apontado como nova oportunidade de negócio. “É um formato que não é explorado no Brasil mas que se tornará tão importante quanto a disponibilidade de plataformas para os clientes”, disse Rodrigo Marques, diretor de estratégia e gestão operacional da Net Serviços.
 
Apesar de concordarem com Marques, os participantes do painel não aprofundaram o assunto já que a tendência parece não ter chegado por aqui ainda. Fora do País, a publicidade já é explorada. Adriana Whiteley, consultora da Farncombe, explica que a publicidade tem peso cada vez mais importante dentro dos conteúdos disponibilizados pela TV paga, principalmente quando o acesso do usuário é feito gratuitamente. “Alguém tem que pagar pelo que é gratuito, e quem paga lá fora são as propagandas e as marcas. Além disso, geram um relacionamento de experiência e fidelidade com o público”, conta.

Gustavo Ramos, diretor de novas mídias da Globosat, foi contra o oferecimento de novas plataformas pagas ao assinante que já paga por um serviço (como Netflix ou Now, da Net). “Além de ser de difícil convencimento, não estará entre as maiores receitas adquiridas”, opina. Mas para Ramos, o melhor modelo de monetização é agregar valor a TV por assinatura, que é o que vem sendo feito pelas diversas empresas da TV brasileira.

A criação de plataformas em diferentes devices que atendam aos consumidores onde eles estejam foi o tema central do painel, que apresentou cases nacionais e internacionais de como isso pode ser feito para conquistar mais clientes e audiência. A exemplo disso, Álvaro Paes de Barros, gerente de parcerias do YouTube, citou o caso da Disney, que criou mais de 20 canais segmentados dentro do YouTube. Um deles, o Disney Style, agrega vídeos feitos por pessoas comuns ao redor do mundo que tenham como tema o estilo das princesas da Disney. “No caso, uma menina, por exemplo, da Austrália fez um vídeo tutorial ensinando como fazer o mesmo penteado que a Bela, da Bela e a Fera. Ou seja, são conteúdos que estão totalmente relacionados ao canal, mas que aumenta a experiência que o público tem com o canal ou a marca. E para isso eles têm apenas uma equipe que fica responsável pela curadoria dos vídeos”, detalha Barros.

Barros ainda ressalta que os formatos de monetização não precisam estar estritamente relacionados aos serviços oferecidos, como no caso da Disney, que utiliza o YouTube para agregar valor, mas que na realidade busca mais share para os seus canais e produtos na televisão. “No Brasil, Galinha Pintadinha, Porta dos Fundos e Felipe Neto são exemplos de alternativas”, conta. No caso, cada um deles começou com a divulgação de vídeos em seu canal do YouTube, gerando experiências com o público target. “De lá pra fora, cada um monetiza de formas diferentes. A Galinha Pintadinha tem diversos produtos, além dos próprios DVD’s, espetáculos de teatro”, comenta. Já o Porta dos Fundos prepara o lançamento de um filme para cinema; enquanto Felipe Neto estreia a série A Toca no Netflix."

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