Assinar

É preciso mudar agora a maneira como vemos as coisas

Buscar

É preciso mudar agora a maneira como vemos as coisas

Buscar
Publicidade
Opinião

É preciso mudar agora a maneira como vemos as coisas

Ensinamentos do C2 Montreal: para criar sua reputação cultural as marcas precisam de tempo, criatividade e humanidade


29 de maio de 2017 - 12h57

Após três dias em uma experiência pra lá de imersiva no C2 Montreal eu mudei – e muito – a maneira como vejo as coisas. E acho que essa é a grande mensagem que tirei do evento deste ano. Precisamos mudar nossa perspectiva como seres humanos, empresas e nações. Esse insight eu peguei de vários talks, masterclasses e workshops dos quais participei. Ter escutado diversos pontos de vista, de pessoas das mais diferentes formações, histórias de vida e nacionalidades, me mostrou que as coisas são dessa forma somente para nós. Afinal, a realidade de cada um é singular. Nada mais é do que a colisão entre o mundo externo e o mundo único, interno de cada um. Mudando de perspectiva, mudamos nossa realidade.

C2 Montreal é uma iniciativa da agência Sid Lee e do Circ du Soleil, e aconteceu pelo quinto ano. Foto: Guil Salles

O prefeito de Montreal, Denis Coderre, abriu a conferência com uma mensagem incrível: “Aqui se constroem pontes e não guerras”, uma cutucada no presidente do país vizinho pela forma como está conduzindo seu mandato. Kent Nagano, maestro da orquestra sinfônica da cidade, discutiu como reinventar e atrair pessoas para seu universo, no caso dele, a música erudita. “Status Quo não tem significado, só porque sempre fizemos coisas de uma forma específica não é uma razão suficiente para continuarmos fazendo da mesma forma”, contou.

Já o co-fundador da Apple, Steve Wozniak com todo o seu carisma e bom humor, apresentou suas duas equações para a vida: “felicidade é igual a sorrisos menos franzidos de testa. Felicidade é igual a amigos vezes comida vezes diversão”.

No universo da comunicação, marketing e negócios, afinal é para isso que cruzei o continente até o Canadá, posso dizer que o ponto alto é entendermos que as marcas precisam, cada vez mais, se humanizarem. Devem contar histórias ao invés de meramente passarem informação. É dessa forma que criamos uma relação emocional com o público. Assim as marcas começam a criar uma reputação cultural e, para criar essa reputação é necessário tempo, criatividade e humanidade. Não é uma fórmula fácil, porém, é o caminho mais assertivo para fazer sentido para aqueles que se relacionam com a marca. Lembre-se: assim como qualquer pessoa, sua marca tem que ter um ponto de vista, e não tem problema nenhum ele mudar ao longo da sua história. Na verdade, essa mudança é até indispensável, pois o mundo muda o tempo todo e está mudando exatamente agora.

 

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Momento certo, pessoa certa e lugar certo

    Quando se planeja a mídia com base no comportamento real do consumidor, a conexão se torna mais autêntica e eficaz

  • Impactos do retail data

    Como usar os dados do varejo para guiar a estratégia de marca