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Blog do Pyr

Na Copinha, FPF adota soluções de Inteligência Artificial e entra na era 4.0

Federação Paulista de Futebol fecha parceria com iSPORTiSTiCS, startup de Inteligência Artificial para conteúdo esportivo, e passa a utilizar no futebol brasileiro soluções tecnológicas equivalentes às mais avançadas do mundo.


24 de janeiro de 2020 - 14h02

Quem assistiu acompanhou a Copa São Paulo 2020 por meio das redes sociais foi surpreendido com a publicação dos melhores momentos de todos os jogos pela primeira vez na história. O que o público não sabe é que todos esses highlights foram gerados de forma autônoma, por meio de soluções de Inteligência Artificial.

 

Essa ação, distribuída nas páginas oficiais da Copinha, foi possível graças à parceria da FPF com a iSPORTiSTiCS, uma startup de sportstech especializada em IA, que desenvolve soluções tecnológicas proprietárias para esportes, comparáveis às que hoje podem ser vistas nos mais avançados eventos esportivos dos EUA e Europa.

 

“A Copinha 2020 foi um sucesso de público: vamos atingir 500 mil pessoas nos estádios. Um sucesso técnico, com clubes realizando jogos de alto nível. Mas, neste ano, a inovação foi a grande novidade da competição. Tivemos, pela primeira vez, todos os 252 jogos transmitidos, seja pelo Grupo Globo ou por parceiros importantes do streaming, como Facebook e Mycujoo. E geramos os highlights de todas essas partidas, de forma inédita no futebol brasileiro, por meio de inteligência artificial. A parceria com a iSPORTiSTiCS foi um salto que demos. E iremos seguir inovando”, afirma Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF.

 

 

As transmissões foram feitas, também de forma pioneira, através de várias plataformas de distribuição, integrando TV fechada, redes sociais e streaming, com entregas de conteúdos automatizados produzidos em minutos, graças ao auxílio de robôs especialmente treinados para identificar, analisar, selecionar e classificar lances do futebol.

 

Foram mais de 25.950 horas de jogos de futebol processados. Mais de 6.500 highlights identificados e exibidos. Mais de 2.000 deles foram utilizados para compor os melhores momentos dos jogos. Ao todo, foram cobertos 252 jogos do campeonato, em dias com mais 40 partidas acontecendo em várias cidades do estado. Toda essa performance só pode ser viabilizada por conta das plataformas de IA, sem as quais não se atingiria esse patamar de eficiência.

 

Até onde a FPF pode ir com a Inteligência Artificial?

 

A FPF assume, dessa forma, protagonismo e liderança no âmbito da tecnologia esportiva no Brasil.

 

Estão em seus planos a ampliação do uso de IA nos jogos de clubes paulistas em todos os níveis, do Paulistão à Segunda Divisão, envolvendo também o Campeonato Paulista Feminino..

 

 

Vinicius Gholmie, fundador e CEO da iSPORTiSTiCS, revela que as tecnologias de sua empresa “vem sendo desenvolvidas com o propósito de melhorar o esporte em todos os seus aspectos. Acreditamos que as mudanças contundentes precisam partir das lideranças de cada segmento, como a FPF é no esporte brasileiro. Pela representatividade que tem também no cenário global do futebol, a FPF agora pode estar alinhada às tendências mais modernas e inovadoras internacionalmente”. E conclui: “Utilizando essas novas tecnologias, os editores concentraram sua atenção em criar conteúdo relevante, escolhendo os clipes de melhores momentos a partir do trabalho dos robôs. Uma economia enorme de recurso humano e uma maior valorização do talento”.

 

O caso de uso de tecnologias avançadas de IA no futebol pela FPF é um marco relevante para o avanço tecnológico de todos os esportes no Brasil.

 

 

 

 

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