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Brasil é o terceiro país que mais instala aplicativos financeiros do mundo

Estudo inédito da AppsFlyer mostra que, no mundo todo, o download de aplicativos de finanças aumentou 2,5 vezes entre 2017 e 2019. No Brasil o aumento foi de 4,5 vezes. 8,5% de todas as instalações no Brasil são aplicativos financeiros, mais que o dobro da taxa global.


13 de abril de 2020 - 8h00

A AppsFlyer, empresa de atribuição e análise de dados de aplicativos, lançou semana passada o estudo inédito State of Finance App Marketing Brazil  (Mercado do Marketing de Apps de Finanças). O levantamento mostra que aplicativos financeiros são a estrela em ascensão do mobile em todo o mundo, aumentando sua participação no mercado de instalação em quase 80% em 2019, o dobro da taxa de crescimento de 2018.  Quase 5 em cada 100 aplicativos baixados no mundo em 2019 foram aplicativos financeiros. “Hoje é a segunda categoria mais alta em termos de número de aplicativos e a sexta maior em termos de total de instalações”, apresenta Daniel Simões, diretor da AppsFlyer no Brasil.

No Brasil, 70% dos aplicativos financeiros são bancos tradicionais e digitais (com pouca ou nenhuma presença física). 15% são apps de investimentos e outros 15% são serviços financeiros. O Brasil é o terceiro país que mais instala apps financeiros, atrás da Índia e Indonésia. De 2017 até 2019, aumentaram o número de downloads em 4,5 vezes no país. 8,5% de todas as instalações no Brasil são aplicativos financeiros, mais que o dobro da taxa global.

Os bancos digitais dominam o mercado quando se trata de presença nos apps, 33% de todas as instalações de apps financeiros no Brasil são de bancos digitais e mesmo com um número maior de clientes já fidelizados com seus produtos, os bancos tradicionais são responsáveis por apenas 28% do número de downloads. Afinal, os bancos digitais são soluções bancárias atraentes para os 45 milhões de ‘sem banco’ ou ‘sub-banco’ no país, oferecendo taxas baixas, idade média jovem (32 anos) no Brasil, sendo um público mais familiar com a tecnologia, alta adoção de smartphones com conexão à Internet, facilidade de uso geral e falta de burocracia.

“Espera-se um crescimento robusto em um futuro próximo, graças à iniciativa Open Banking. Esse esforço do governo facilitará a regulamentação, permitindo que as empresas FinTech concedam crédito sem o envolvimento de bancos tradicionais. Isso deve entrar em vigor no 2º semestre de 2020”, avalia Daniel.

O estudo também mostra que os Bancos Digitais investem mais em publicidade para Aquisição de Usuários, uma vez que 49% das instalações de apps dessa categoria não são orgânicas, ou seja, são advindas de anúncios. Por conta da alta concorrência, a mídia está ficando mais cara (pagava-se US$1,09 por clique em janeiro de 2019 chegando a US$2,46 por clique em dezembro).

Em paralelo, usuários de apps de bancos tradicionais usam o aplicativo mais vezes ao mês. A média de abertura do app em 30 dias é de 5,3 dias, contra 4,2 dias de abertura por mês dos apps de bancos digitais.

“O objetivo do State of Finance App Marketing é oferecer aos profissionais de marketing de aplicativos financeiros insights práticos acionáveis para expandir seus negócios”, diz Daniel Simões. O estudo completo pode ser visto aqui:

https://www.appsflyer.com/br/resources/finance-app-marketing-brazil/

*Para essas medições regionais do Brasil, a AppsFlyer avaliou 800 milhões de instalações, 150 milhões de abertura de apps e 60 milhões de usuários ativos diariamente.  Os números globais saíram da avaliação de 4,6 bilhões de instalações de aplicativos financeiros, 2 bilhões de instalações não-orgânicas (advindas de publicidade) e 3 mil aplicativos com no mínimo mil downloads por mês, nas categorias que vão desde apps de bancos digitais, até apps de bancos tradicionais, serviços, cartão de crédito, investimentos e empréstimos.

 

 

 

 

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