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De onde virão os investimentos para publicidade móvel em 2015
Impresso, TV e digital display devem sofrer queda de orçamento, que será direcionado à tablets e smartphones
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4 de novembro de 2014 - 11h00
Anunciantes estão migrando seus investimentos publicitários para o mobile e abandonando cada vez mais outros formatos. Além de gerar engajamento, eles querem atingir consumidores, construir um brand awareness e vender – seja no ambiente online ou off-line – de acordo com um estudo deste ano realizado pela Advertiser Perceptions. Mas, de onde virão esses investimentos no próximo ano? Impresso, televisão e display digital são os escolhidos.
Mais de 40% dos anunciantes norte-americanos que planejam aumentar os investimentos em publicidade móvel nos próximos 12 meses afirmaram que o dinheiro viria do orçamento de mídia impressa, enquanto 34% disseram o mesmo sobre anúncios em TV.
Nem mesmo a publicidade digital está garantida. Cerca de um terço dos entrevistados declararam que iriam diminuir os investimentos em publicidade digital display para focar no mobile. Outros 38% planejam financiar maiores gastos com o mobile graças a uma expansão no budget geral da empresa.
A tendência é que o mobile continue a roubar os investimentos desses formatos – e possivelmente de outros – uma vez que deve manter a sua rápida expansão nos próximos anos. A estimativa do eMarketer para 2014 é que os anunciantes norte-americanos aumentem seus investimentos em anúncios móveis em 78%, totalizando US$ 19 bilhões e, em 2015, esse crescimento deve atingir 50%, representando US$ 28,48 bilhões. Em 2018, as despesas com publicidade mobile nos Estados Unidos vão expandir em 20%, somando US$ 58,78 bilhões.
A decisão dos anunciantes de investir em smartphones ou tablets depende dos seus objetivos. A Advertiser Perceptions descobriu que os smartphones são melhores do que tablets para entregar resultados de anúncios, como impressões, awareness e retorno do investimento, além de atraírem maior audiência e segmentação. Por outro lado, tablets superam em engajamento e experiência do usuário.
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