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Os fatos mais marcantes do mercado global de tecnologia em 2013

As companhias que brilharam neste ano e aquelas que não tiveram sucesso nas estratégias que adotaram


10 de dezembro de 2013 - 7h45

Em 2013, algumas marcas ganharam popularidade, como foi o caso do Snapchat, que recusou uma oferta de compra de US$ 3 bilhões do Facebook, e outras tentaram voltar com tudo e não conseguiram, Myspace que o diga. Veja a seguir a lista de vencedores e perdedores do ano.

Vencedores:

Twitter: O IPO do Twitter em novembro foi uma iniciativa bastante diferente da oferta inicial de ações do Facebook em 2011. O microblog precificou o número de suas ações em US$ 26 e foi bem-sucedida ao adquirir o Vine, app de vídeos que lidera downloads no iOS.

Google: O buzz em torno do Google Glass, um produto que ainda nem estreou no mercado – tornou o gigante de buscas o assunto de muitas pessoas em 2013. A empresa também abocanhou 80% de market share com seu sistema operacional, o Android. E conseguiu ser mais rápida que o Facebook quando comprou o aplicativo Waze.

Playstation e Xbox: Passamos o anos antecipando a chegada do PlayStation 4 e do Xbox One, o que indica o futuro promissor dos games. O videogame da Microsoft chegou aos pontos de venda em novembro por US$ 499, enquanto seu concorrente estreou nas lojas uma semana antes sob um preço menor, US$399. As duas empresas afirmaram que venderam mais de um milhão de consoles em 24 horas.

Apple: Os lançamentos da marca este ano representaram muito mais uma evolução do que uma revolução, mas a empresa ainda vende milhões de dispositivos móveis e está trabalhando em novos produtos. Além de ter apresentado dois novos iPhones, o 5S e o 5C, a Apple lançou o iPad Air, uma versão mais fina e leve do tablet. E surpreendeu ao tornar o Maverick OS para Macs em um serviço gratuito.

HootSuite: A plataforma de social media recebeu um financiamento de US$ 165 milhões em agosto, posicionando seu valor em US$ 1 bilhão. O serviço, que conta com 7 milhões de usuários no mundo todo, continua a ganhar força com seu modelo freemium, encorajando as pessoas a pagar por outras funcionalidades após experimentar a versão gratuita.

Netflix: Este foi um grande ano para a empresa, que levou para casa três Emmy Awards pela série House of Cards. Depois de passar por um período difícil em 2011, quando o CEO Reed Hastings tentou separar a companhia em duas entidades, tanto as assinaturas pelo serviço quando as ações saltaram em 2013. O sucesso de várias séries produzidas pela empresa, como Orange Is the New Black, tem estimulado Hulu e Amazon a entrarem na disputa de conteúdo original em streaming.

Nokia e Microsoft: A Microsoft salvou a fabricante de eletrônicos com uma aquisição de US$ 7,2 bilhões. A parceria teve início em 2011 quando a Nokia utilizou o sistema operacional do Windows Phone como estratégia. O próprio smartphone também passou por um bom ano; com a estreia Instagram e Vine em sua plataforma. O smartphone já conquistou o segundo maior share na América Latina e em outras partes do mundo.

Tumblr: Com parte da estratégia de renovar-se, o Yahoo comprou o Tumblr este ano por cerca de US$ 1,1 bilhão. Embora as companhias não tenham divulgado números, está claro que o CEO do Tumblr, David Karp, se deu bem. Se continuar na empresa por mais quatro anos, o executivo de 27 anos continuará a receber um salário de US$ 10 milhões e US$ 41 milhões em ações.

Snapchat: Fale o que quiser sobre o aplicativo, mas ele está bombando. O serviço, que permite o envio de fotos e vídeos que são deletados alguns segundos depois, recusou uma oferta de US$ 3 bilhões do Facebook e possivelmente, uma proposta de US$ 4 bilhões do Google. O app processa cerca de 400 milhões de imagens todos os dias e tem dominado o ranking de downloads.

Perdedores:

MySpace: Apesar do redesign, de uma nova estratégia de branding e do apoio de uma celebridade como Justin Timberlake, os esforços do Myspace passaram longe das expectativas. A empresa desviou o foco do mundo digital, uma área que floresceu nos primórdios da plataforma, mas que nunca alavancou de fato.

Barnes & Noble: Em meio a competição com os tablets, a livraria emplacou com o lançamento de seu e-reader Nook neste ano, apesar da queda de 20% das vendas para US$ 153 milhões. Em outubro, apresentou o novo modelo do Nook Glow Light, mas a empresa continua a lutar na arena dos tablets. O CEO da marca, William Lynch, que esteve à frente dos esforços da companhia no digital, demitiu-se em julho.

Fab:
 Depois de conquistar US$ 150 milhões em capital de risco, a loja online de design se desfez demais de cem funcionários em julho, o equivalente a 14% de sua força de trabalho. Um dos co-fundadores da empresa, Bradford Shellhammer, saiu da Fab em novembro, alegando o desejo de perseguir outros projetos criativos.

Samsung: A marca continua a dominar o market share de smartphones, mas a apresentação ao smartwatch Galaxy Gear foi anti-climática. O produto tinha potencial – prometia vários apps e ligações diretamente no seu pulso – mas ainda não alcançou as massas. Problemas como preço alto (US$ 299) e dificuldades com notificações, a própria Samsung admitiu que está trabalhando para consertar o dispositivo e recrutando novos talentos para tal.

LivingSocial: Após uma perda de US$ 650 milhões em 2012, o serviço foi vítima de um ataque cibernético em abril, o que pode ter afetado 50 milhões de usuários. Recentemente, a empresa reportou uma perda de US$ 25 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2013, ponto alto de lucros da empresa no ano inteiro. Também acabou de vender aTicketMonster para o Groupon, empresa rival.

Blackberry: A marca continuou a batalhar na venda de celulares e demitiu o CEO Thorsten Heins. Apesar de ter se colocado à venda, a companhia decidiu o contrário depois. Declinou a oferta de compra da Fairfax Financial Holdings por US$ 4,7bilhões,mas está buscando atingir US$ 1 bilhão com a venda de notas conversíveis para um grupo de investidores.

 

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