Caos criativo sob controle
Mayer Mirmovicz, diretor de arte e sócio da Social Tailors, quando criança, criou uma empresa fictícia com logo e campanha
Mayer Mirmovicz, diretor de arte e sócio da Social Tailors, quando criança, criou uma empresa fictícia com logo e campanha
Meio & Mensagem
1 de janeiro de 2012 - 0h00
Por Bruna Molina
Filme: Her (Spike Jonze)
Autor: Sigmund Freud
Aplicativo: Secret (Secret)
Viagem: Espanha e Portugal
Desde pequeno, sempre teve vontade de abrir seu próprio negócio. Ainda criança, inventou uma companhia aérea fictícia com tudo o que tinha direito, criou até logo e propagandas. O sonho de abrir uma empresa se materializou após a universidade. Mesmo sem saber se a empreitada teria sucesso, Mayer Mirmovicz fez dois investimentos. Um é a Ampli Visual, agência de comunicação visual, no mercado desde 2009, e outro é a Social Tailors, há dois anos em operação, na qual é sócio e também diretor de arte.
Nas horas vagas, toca em duas bandas, que mesclam guitarras com música eletrônica. Segundo Mirmovicz, sua maior inspiração é a música. Além dessa paixão, dedica-se também ao estudo da psicanálise, pois gosta de entender como funciona a cabeça das pessoas. Com essas e outras atividades, muitos o questionam onde arranja tempo para fazer tudo. Para o diretor de arte, trata-se da necessidade de sair da rotina: “Não podemos nos perder no caos criativo.”
A jornada de Mirmovicz começou com sua formação em publicidade na ESPM, quando ingressou na direção de arte. Trabalhou em agências, estúdios de design, produtoras e até para uma marca de surf. Apesar de gostar do seu trabalho, incomodava-se com a rotina. “Quando mais diversificado era meu dia, ficava mais estimulado a criar”, comenta. E começou a questionar-se sobre como deveria trabalhar, como desejava que fosse o seu dia a dia. Foi aí que surgiram as empresas.
A Social Tailors foi fruto da faculdade, pois sua sócia Elisa Pequini também estudou lá. Os dois começaram forte no mercado de cinema. Trabalharam com a Europa Filmes, Paris Filmes e Imovision. Atualmente, cuidam da Universal Pictures. “É um universo superbacana porque permite que pratiquemos a criatividade. Podemos ver os filmes antes, a produção, diretores, produtores etc.”, exemplifica Mirmovicz.
Para o diretor, sua empresa está muito próxima da ideia que tinha inicialmente, em que as pessoas têm uma carga horária mais diversificada. “Às vezes, é inevitável trabalhar até mais tarde, mas buscamos mais eficiência do que horas de trabalho. Essa é a filosofia que tentamos seguir, que prioriza o ser criativo”, afirma.
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