Referendo irlandês representa desafio a Google e Facebook
Pleito discute queda de artigo que proíbe o aborto é realizado nesta sexta-feira, 25. Plataformas anunciaram medidas para proteger soberania do país
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O referendo irlandês, que acontece nesta sexta-feira, 25, discute a queda de um artigo da constituição que proíbe o aborto, representa um desafio ao Facebook e ao Google. Ambas empresas de publicidade digital tomaram medidas para mitigar a influência externa no pleito.
A motivação para isso é clara. Nos últimos anos, as principais plataformas publicitárias do ambiente digital sofrem escrutínio público por permitir, ou não ser capaz de impedir, que agentes externos estivessem presentes em eleições nacionais, pondo em risco a soberania de Estados como EUA e Reino Unido.
Desde o dia 8 de maio, o Facebook não permite que qualquer companhia de fora do país patrocine conteúdo sobre o referendo, seja a favor ou contra. O Google foi além. Nas primeiras semanas do mês, a companhia suspendeu de suas plataformas todos anúncios relacionados à votação, mesmo que realizados dentro da Irlanda.
Mesmo assim, ativistas pela transparência da votação ouvidos pelo The New York Times identificaram que cerca de 14% dos grupos que compraram anúncios no Facebook relacionados ao pleito são estrangeiros.
A empresa comandada por Mark Zuckerberg desenvolveu um sistema de inteligência artificial após o escândalo da eleição de 2016. À época, o governo russo foi acusado de ter influenciado a corrida à presidência comprando anúncios favoráveis a Trump e contrários à Hillary. Esse mecanismo de IA está sendo usado no país bretão em conjunto com um dispositivo de transparência que permite aos usuários visualizar todos os anúncios que uma página está pagando na plataforma.
*Crédito da imagem no topo: dolphfyn/iStock
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