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Nordeste é principal foco de crescimento

Fórum de Aba e Fenapro discute o potencial de crescimento dos mercados regionais


27 de setembro de 2011 - 3h25

A Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) e a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) realizaram nesta terça-feira, 27, o II Fórum de Mercados Regionais, em São Paulo.

Na pauta do encontro está a importância dos mercados regionais para a economia brasileira. O evento conta com as presenças de palestrantes como o do consultor Stephen Kanitz e o secretário de comunicação integrada da Secom, Roberto Messias.

A primeira parte do encontro abordou o potencial econômico e o aumento do consumo nos mercados regionais, com apresentações de Antonio Carlos Ruótolo, diretor geral de geo negócios do Ibope Inteligência, e Mario Ruggiero, diretor comercial da Nielsen Brasil. É consenso entre os dois palestrantes que há um movimento de interiorização e diminuição da quantidade de cidades no País.

De acordo com Ruótolo, atualmente o Brasil tem pouco mais de 5 mil cidades, mas algumas são tão pequenas que as pessoas estão migrando para as chamadas capitais do interior. “Cerca de 50 cidades do futuro devem aglomerar habitantes dos munícipios vizinhos”, explica o diretor da Ibope Inteligência.

A Nielsen, que divide o País em sete regiões, aponta o Nordeste, a região Leste (formada por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo) e a Região Sul como tendo o maior impacto de crescimento econômico, com média de 25% nos últimos seis anos. O executivo faz uma aposta: “O Nordeste está para o Brasil, assim como o Brasil está para o mundo”.

A constatação faz coro com o discurso de Kanitz. Ele acredita que a região é a que mais vai crescer. O consultor também aposta na interiorização do país, porém acredita que o Brasil não fez o dever de casa neste caso: “A Alemanha, por exemplo, têm 16 mil cidades, a Itália tem nove mil munícipios. O Brasil, apenas cinco mil”.

O consultor conta que há espaço para novos produtos e campanhas pensados em mercados específicos, diferentes do que os grandes centros estão acostumados.

Para ele, o Brasil, apesar de ter apenas um idioma, o que facilitaria a comunicação, precisa ser pensado regionalmente. “Indico os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e o interior de São Paulo, como os melhores locais para se abrir uma agência de propaganda ou jornais de bairro”, sugere.

Ele acrescenta que mesmo o movimento de grandes grupos internacionais que estão comprando e formando parceria com agências brasileiras não deve preocupar as agências menores de porte regional. “Eles precisam de pessoas daqui. Nenhum gringo consegue entender nosso mercado”.

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