Apple e IBM se aliam pelo mobile

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Apple e IBM se aliam pelo mobile

Companhias selam parceria para desenvolvimento de soluções para iPhone e iPad, serviços na nuvem e pacotes corporativos


16 de julho de 2014 - 8h51

Elas já tiveram suas rusgas. Agora, estão lado a lado. Na terça-feira 15, Apple e IBM fecharam uma parceria que visa o mercado mobile e o corporativo. As duas gigantes da tecnologia irão desenvolver mais de cem aplicações para iPhone e iPad desenhadas para o mundo dos negócios e geradas a partir da expertise da IBM em Big Data, segurança e analytics.

O acordo, um marco para a história das duas companhias, é qualificado pelas partes como um processo que redefine o modo como trabalham e que busca saídas para os desafios que a indústria enfrenta com o mobile. Além dos aplicativos, a parceria prevê uma otimização dos serviços na nuvem da IBM para o iOS, o sistema operacional da Apple, e um novo suporte para iPhone e iPad em pacotes corporativos.

“Pela primeira vez estamos colocando o renomado conhecimento da IBM em Big Data e analytics ao alcance das mãos dos usuários do iOS, o que abre uma larga oportunidade de mercado para a Apple. Esse é um passo radical para a empresa e é algo que só a Apple e a IBM poderiam fazer”, declarou Tim Cook, CEO da Apple, em comunicado. O comandante da companhia fundada por Steve Jobs afirmou que 98% das pessoas listadas no ranking Fortune 500 usam o sistema em seus negócios no dia a dia.

A presidente e CEO da IBM, Ginni Rometty, disse que a mobilidade, combinada com o fenômeno da análise de dados e da nuvem, está transformando negócios. “Nossa indústria, de formas históricas, tem permitido às pessoas re-imaginar o trabalho, a indústria e as profissões”.

Um analista da Forrester Research, Frank Gillett, descreveu a parceria como um momento histórico, que obrigará os competidores da Apple (como Google) a entrarem em ação. “Dada a força da IBM no mercado, esse acordo dará para a Apple capacidade e credibilidade corporativa em uma só tacada – e dará a IBM uma vantagem premium na corrida pela liderança do mercado corporativo mobile”, avaliou.

Com Advertising Age 

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