Mídia é o segundo setor mais confiável do Brasil

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Mídia é o segundo setor mais confiável do Brasil

Jornais e TVs figuram como os meios mais respeitados segundo o Estudo de Confiança - Trust Barometer realizado pela Edelman


2 de abril de 2012 - 9h28

A mídia assegurou o segundo lugar como setor mais confiável no Brasil, atrás apenas do segmento empresarial. O índice de confiança do brasileiro na mídia supera países como EUA e Suécia. Os meios tradicionais como jornais e TV são os mais confiáveis, com 51%. Em seguida, estão as mídias digitais (blogs e portais), com 42%. As redes sociais (Facebook, Twitter) têm a confiança de 21% dos pesquisados e os meios institucionais de empresas (comunicação corporativa) chegam a 27% de confiança. Como contraponto, no entanto, 56% dos brasileiros precisam checar a informação sobre qualquer empresa entre três a cinco vezes para confiar no fato. Os dados são do Estudo de Confiança – Trust Barometer, realizado pela agência de relações públicas Edelman.

O estudo está na 12ª. edição e contemplou 25 países e 5,6 mil entrevistados, com idades entre 25 e 64 anos, formação superior e frequente contato com noticias e políticas públicas. Também foram feitas perguntas para o público em geral, no qual 25 mil respondentes com mais de 18 anos foram consultados. No Brasil, cerca de 1 mil pessoas participaram dessa amostra popular.

No Brasil, o setor empresarial, que está em primeiro lugar no índice de confiança do entrevistado, ficou com 63%, queda de 18 pontos em relação à pesquisa anterior, quando obteve 81% de aprovação. Entre os segmentos mais respeitados estão a área de tecnologia, de alimentos e bebidas e a indústria automobilística. Embora tenha havido essa queda, o índice brasileiro supera o de países como Espanha, França, Alemanha e EUA. Mas, é o terceiro entre os países formadores do BRIC. Entre o público geral (de 25 mil entrevistados), o setor empresarial também é considerado o mais confiável.

Por outro lado, as organizações não-governamentais (ONGs) e o poder público (governos em todas as esferas) registram queda em função de escândalos a que foram expostos no ano passado. O governo obteve apenas 32% de índice de confiança, o que significa uma baixa de 53 pontos percentuais. Na amostra geral, a queda é ainda maior: apenas 27% dos consultados acreditam no poder público. É o pior desempenho da América Latina, conforme o estudo da Edelman. As ONGs perderam a confiança das pessoas e o índice caiu de 80% para 49%.

Ainda no Brasil, 59% dos entrevistados afirmaram que o País caminha na direção errada; 43% disseram que os líderes de governo não são transparentes; 81% acreditam que é importante que as empresas se envolvam na solução de problemas socioambientais de seus países; e 52% creem que os governos não regulam as empresas de forma suficiente.

Mundo

Grandes eventos globais do ano passado – crise da zona do euro, a paralisia da economia norte-americana e as sequelas do terremoto no Japão – influenciaram diretamente os dados do estudo. Enquanto 2010 foi um ano de esperança para muitos países participantes, Brasil incluso, o estudo de 2011 é uma amostra de que o ânimo arrefeceu por toda parte. O índice mundial de confiança caiu de 55% para 51%.

O Brasil, em 2010, liderava o ranking, com 80% de confiança nos setores, de forma geral. Agora, despencou para a 12ª. posição, com 51%, e está atrás do México, Argentina e Índia. A China ocupa o primeiro lugar, com um índice de 76%. Globalmente, entre as instituições analisadas, a mídia foi a única a elevar a confiança na opinião do consultado, enquanto instituições como ONGs, governo e empresas tiveram retração. O poder público foi o que mais perdeu a confiança do entrevistado – de 52% para 43%.

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