Bridge: artes plásticas a serviço do mercado
Agência quer aproximar a indústria brasileira da comunicação dos artistas europeus que representa
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Meio & Mensagem
8 de janeiro de 2013 - 8h36
Radicada há 12 anos em Barcelona, na Espanha, a brasileira Bel Lipikson decidiu unir sua origem e a residência do outro lado do Atlântico com um fim profissional. Depois de trabalhar com produção para cinema e publicidade, ela seguiu para a cidade espanhola para fazer mestrado em gestão cultural. Enquanto estava lá, conheceu o artista plástico Pep Montserrat, de quem se tornou representante.
Bel passou, então, a se dedicar a comercializar o trabalho de outros artistas. Com a consolidação de sua atuação nessa área, decidiu buscar oportunidades no mercado brasileiro — e em novas disciplinas, aproveitando o potencial da economia criativa e de áreas como comunicação, artes plásticas, design e arquitetura. Disso surgiu a Bridge que, como já propõe o nome, tem a intenção de ser uma ponte entre o mercado brasileiro e o europeu. De um lado, Bel representa um conjunto de 12 artistas radicados em diferentes países daquele continente. De outro, cinco profissionais no Brasil se dedicam a negociar trabalhos no mercado local.
A intenção é que os artistas criem trabalhos para atender às demandas de veículos de imprensa, editoras, anunciantes, agências de comunicação e de publicidade nas áreas de ilustração editorial e de imprensa, publicidade, comunicação corporativa, moda, produto, linguagem audiovisual, arquitetura, artes plásticas, animação, vídeo e fotografia. “Queremos estimular a transversalidade criativa entre os diversos setores da economia criativa”, define Bel. Entre os artistas que Bel acredita ter mais apelo estão Montserrat, seu primeiro representado; a grega Christina Christoforou; e a espanhola Sonia Pulido.
A iniciativa é pouco usual no mercado brasileiro, fato que pode ser explicado por dois motivos — ambos, possíveis limitadores do trabalho da Bridge. Um deles diz respeito ao custo dos serviços: a diferença cambial entre euro e real pode encarecer os trabalhos, afastando clientes. Outro revés pode ser a distância. Mesmo em tempos de internet, os fusos horários podem atrapalhar a dinâmica entre artistas e empresas brasileiras. Bel, porém, acredita que os dois fatores não devem abalar a estrutura da ponte que ela pretende construir com o mercado local.
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