Otimismo das agências com negócios cai no Brasil
Entre dirigentes de agências, 52% esperam um cenário positivo no segundo semestre; na edição de abril, eram 59%
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Bárbara Sacchitiello
16 de julho de 2019 - 9h03
(Crédito: Fotolia)
As dificuldades do cenário macroeconômico do Brasil estão fazendo os líderes das agências revisaram suas expectativas em relação à tão esperada retomada dos negócios. A mais recente edição da Pesquisa Van Pro, da Federação Nacional das Agências de Publicidade (Fenapro), que a cada trimestre avalia o clima de otimismo das agências no período, mostra que parte das agências esperava um cenário melhor nos meses de abril, maio e junho daquele que a realidade acabou trazendo.
Na edição anterior da pesquisa, divulgada em abril pela Fenapro, 59% dos respondentes esperavam que o segundo trimestre do ano fosse melhor do que o primeiro. Agora, passado o período, apenas 49,1% acreditam que os meses de abril, maio e junho foram, de fato, melhores do que os três meses anteriores.
Ao final do primeiro trimestre de 2019, quando projetava os resultados desse período do ano, a Fenapro declarou que apenas 17% dos dirigentes de agências esperavam um cenário pior. Agora, questionados sobre o segundo trimestre, a quantidade dos que avaliam que o quadro piorou cresceu e alcançou 25,5%. O mesmo percentual (25,4%) julga que os negócios se mantiveram exatamente iguais ao primeiro trimestre do ano, sem qualquer melhora ou piora. A pesquisa da Fenapro é realizada com base em um levantamento feito com 194 agências de todo o Brasil.“Assim como os demais setores da economia, as agências de propaganda ainda esperam movimentações macroeconômicas mais contundentes e mais efetivas para a melhora de mercado. A pesquisa ainda não reflete o resultado da votação da Reforma da Previdência, mas prevemos que o humor deverá mudar mesmo quando acontecerem as medidas que destravarão a economia.”, diz Glaucio Binder, presidente da Fenapro, em comunicado.
Mais cautela
A pesquisa da Fenapro também avaliou as expectativas das agências em relação ao terceiro trimestre do ano. Apesar das dificuldades econômicas, a maioria (52%) ainda acredita que o volume de negócios irá aumentar nos meses de julho, agosto e setembro. Uma parcela significativa (30% dos pesquisados) acredita que o ritmo dos negócios na publicidade permanecerá igual ao do segundo trimestre. Apenas 17% acreditam que os meses seguintes serão inferiores, em termos de desempenho, ao primeiro semestre do ano.
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