Por campanha, Phelps pode perder medalhas
Anúncios de Louis Vuitton foram divulgados durante vigência de proibição do Comitê Olímpico Internacional (COI), que o inocentou
Anúncios de Louis Vuitton foram divulgados durante vigência de proibição do Comitê Olímpico Internacional (COI), que o inocentou
Felipe Turlao
20 de agosto de 2012 - 3h54
O maior ganhador de medalhas da história dos Jogos Olímpicos correu o risco de perder algumas delas. O nadador Michael Phelps estampou dois anúncios assinados pela Louis Vuitton que foram divulgados no dia 13 de agosto. O problema é que a regra 40 do Comitê Olímpico Internacional (COI) proíbe que atletas apareçam em publicidade de marcas que não sejam patrocinadoras dos jogos entre os dias 18 de julho e 15 de agosto.
No entanto, na terça-feira, 21, o COI inocentou o atleta, afirmando que ele não poderia ser punido pois não permitiu a divulgação das fotos.
A lista de patrocinadores olímpicos tem Coca-Cola, P&G, General Electric, Omega, Panasonic, Samsung, Visa, Atos Origin e Dow, sem contar os patrocinadores locais. Outros anunciantes não olímpicos também veicularam campanhas, mas fugindo da regra do COI. Gatorade, por exemplo, lançou uma campanha com o corredor Usain Bolt no dia seguinte ao fim do prazo (leia aqui). Já Nike teve uma ação em que não mencionava os Jogos, mas fazia referência às diversas Londres do mundo (leia aqui).
As peças da campanha de Louis Vuitton “Duas carreiras incríveis, um mesmo destino” trazem Phelps ao lado da ex-ginasta Larissa Latynia, de 77 anos. O fato em comum é que ela era a antiga detentora do recorde de medalhas dos jogos. Phelps conquistou 20 medalhas na soma dos Jogos de Atenas, Pequim e Londres. Já Larissa, que é ucraniana e disputou os jogos de Melbourne, Roma e Tóquio pela União Soviética, faturou 18.
A marca se pronunciou a respeito, dizendo que as fotos foram roubadas e veiculadas no Twitter sem permissão. A ideia seria divulgar a campanha apenas após o vencimento da data limite imposta pelo COI.
Para que Phelps perdesse as medalhas, teria que ficar comprovado que elas foram divulgadas de maneira intencional. Neste caso, Larissa voltaria a ser a recordista de medalhas.
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