Lojas físicas são preferidas por 64% dos brasileiros

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Lojas físicas são preferidas por 64% dos brasileiros

Estudo realizado por Lett e Opinion Box também revela que 79,7% dos entrevistados consideram experiência no e-commerce boa ou ótima


22 de agosto de 2019 - 6h46

64% dos consumidores brasileiros preferem comprar em lojas físicas (Crédito: Artem Beliaikin/Pexels)

Estudo realizado pela Lett, plataforma de trade marketing digital, e Opinion Box, plataforma mineira de pesquisas, aponta que 64% das pessoas preferem comprar em lojas físicas, contra 36% em lojas online, quando as condições de preços e benefícios são as mesmas. Porém, quando perguntados sobre a experiência de compra no e-commerce, 79,7% consideram a boa ou ótima.

Apesar do número de pessoas que preferem comprar online ser bem inferior àquelas que optam pelo varejo físico, 28,5% dos entrevistados sempre pesquisam os preços online mesmo quando estão em uma loja física e 35,2%, sempre que realizam compras em varejos físicos, buscam por informações do produto na internet. O estudo avalia que esses dados indicam que o consumidor está cada vez mais omnichannel e busca várias opções antes de realizar uma compra.

 

Fonte: Lett e Opinion Box

Para 76,8% das pessoas, a fonte de informação sobre produtos mais usada é o Google; para 50% dos consumidores, são os sites de comparação de preços; para 24,5%, as redes sociais; para 20,8%, os e-commerces preferidos; e 18% preferem conversar com o vendedor da loja física quando procuram por informações.

Já, quando os consumidores buscam por um produto na internet, 40,2% optam por uma loja que já compraram antes, 29% escolhem a com menor preço, 20,2% optam pelas mais conhecidas e 10,5%, pelas que têm a entrega mais rápida. Apesar das pessoas serem fiéis às lojas que já compraram antes, 75,6% das pessoas que não encontram um produto em seus sites preferidos, procuram em outros sites.

 

Fonte: Lett e Opinion Box

O levantamento também indica quais são os fatores que mais influenciam na decisão de compra no e-commerce de modo geral, o que mostra que para 78% dos consumidores, preço e promoção são os principais, sendo que, em seguida, aparecem frete e prazo de entrega, com 65,6%; avaliações e comentários, com 52,5%; informações do produto, com 42,3%; fator de marca, com 40,4%; e recomendações em sites especializados, com 21,2%. Ao serem questionados, os participantes do estudo puderam escolher até três opções, por isso a soma dos resultados é maior que 100%.

Quando observamos os fatores mais relevantes para o consumidor dentro das páginas de produto, as avaliações online de outros consumidores são as informações mais importantes na hora da compra, pois são os fatores que mais impactam nas decisões de compra das pessoas. Logo em seguida, aparecem descrições, comentários, imagens, categorização e busca. O levantamento mostra que 84% das pessoas já desistiram de uma compra após lerem comentários sobre o produto.

A pesquisa, que serviu como base para classificar os atributos do E-commerce Quality Index (EQI) 2019 – indicador que avalia a qualidade do e-commerce do ponto de vista do consumidor final criado pela Lett – também indica de que forma os consumidores avaliam os produtos no comércio eletrônico. De acordo com o estudo, quando a experiência de compra online é boa, 79,9% dos compradores retornam ao site para avaliar o produto positivamente. Já, 65,4% dos clientes deixam avaliações negativas quando contam com experiências ruins na jornada da compra. Apesar desses dados, segundo o EQI, 95% dos produtos do e-commerce brasileiro não são avaliados. Entretanto, dentre os avaliados, mais de 70% têm uma nota entre 4,5 e 5 (equivalente a nota máxima).

Além das avaliações, as imagens e informações na página de produto também são muito importantes para as conversões de compra. O estudo revela que 43% dos consumidores já compraram um produto pela internet que chegou diferente das imagens do site e 87,9% não compram caso o produto não tenha, no mínimo, uma foto. Ademais, 56,9% dos consumidores abandonam um site que demora para carregar, sendo que a cada um minuto a mais, são 7% a menos de conversões.

Os entrevistados também opinaram sobre a qualidade do e-commerce brasileiro com base em suas experiências de compra, e os dados alcançados mostram que 54,2% dos consumidores alegaram que o frete é um dos principais problemas do comércio eletrônico, seguido por baixa segurança de compra (9,4%) e preços altos (8,1%).

De acordo com 38,8% das pessoas que responderam à pesquisa, os e-commerces não tiveram nenhuma melhora ou piora nos últimos 12 meses, visto que 36,7% avaliam que os sites melhoraram e 13,6% que melhoraram muito no mesmo período. Entretanto, 6,6% disseram que pioraram e 4,3%, que pioraram muito. Apesar dessa informação, os consumidores se mostram otimistas em relação ao comércio eletrônico brasileiro no próximo ano, pois 46,8% afirmaram que os sites irão melhorar, sendo que 4,4% acreditam que vão piorar e 2,4%, que vão piorar muito.

A pesquisa online foi realizada de 27 de fevereiro a 8 de março, com 2.178 brasileiros acima de 16 anos de todo país, de diversas classes sociais e que já realizaram pelo menos uma compra pela internet.

*Crédito da imagem no topo: Anyaberkut/iStock

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