Nova York: justiça derruba veto a bebidas

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Nova York: justiça derruba veto a bebidas

Horas antes de a proibição à venda de bebidas doces em embalagens maiores do que 450 ml entrar em vigor na cidade, as marcas ganharam um refresco


12 de abril de 2013 - 9h16

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A Corte Suprema de Nova York derrubou a proibição da venda de bebidas com grandes quantidades de açúcar, determinada pelo prefeito da cidade, Michael Bloomberg.

A decisão foi anunciada horas antes do banimento entrar em vigor, o que aconteceria nesta terça-feira 12. Entidades como as associações nacionais dos fabricantes de bebidas sem álcool, dos restaurantes e dos donos de cinema lideraram as ações judiciais para suspender os planos de Bloomberg, que foi aprovado pelo comitê de saúde da cidade de Nova York em setembro de 2012.

O banimento proposto pelo prefeito afetaria restaurantes, cinemas, arenas esportivas e ambulantes (ou qualquer outro estabelecimento que receba uma certificação com letras da entidade sanitária da cidade), todos impedidos de comercializar bebidas doces em embalagens maiores do que 450 ml dentro dos limites da cidade. Não seria aplicado para bebidas alcoólicas, à base de leite ou derivados, sucos ou bebidas com menos de 25 calorias a cada dose de 230 ml – é o caso de refrigerantes diet e chás gelados sem açúcar.

A proibição foi a mais agressiva ação de Bloomberg para reduzir os índices de obesidade e melhorar a saúde dos habitantes. Ao longo dos anos, muitas das medidas adotadas em Nova York tornaram-se modelos para outras cidades – como a restrição ao fumo e às gorduras trans, além da obrigação dos estabelecimentos comerciais em indicar nos cardápios, próximo aos preços, a quantidade de calorias presentes em cada item alimentício à venda. O comitê de saúde nova-iorquino esperava que o mesmo acontecesse com a proibição da venda de bebidas com grandes quantidades de açúcar.

Enquanto algumas bandeiras, como a Dunkin’ Donuts, anteciparam-se ao banimento, treinando seus funcionários e preparando os clientes para as mudanças, outras, como a Starbucks, assumiram uma postura de “esperar para ver”.

Na segunda-feira 11 à tarde, eram poucos os sinais de que a proibição estava prestes a entrar em vigor na cidade. Não eram poucos os estabelecimentos que divulgavam e mantinham em seus estoques embalagens com quantidades de bebidas superiores às permitidas pela nova determinação pública – que acabou suspensa.

Do Advertising Age.

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