Apple perde iPhone para Gradiente
Inpi recusa pedido de registro da Apple, que agora pode recorrer à Justiça ou tentar negociar um acordo com a empresa brasileira
Inpi recusa pedido de registro da Apple, que agora pode recorrer à Justiça ou tentar negociar um acordo com a empresa brasileira
Janaina Langsdorff
6 de fevereiro de 2013 - 8h30
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) garantiu à Gradiente a exclusividade de uso do nome iPhone no Brasil, desbancando a gigante Apple, que vinha utilizando esta mesma nomenclatura para os seus smartphones desde 2007. A Gradiente já havia solicitado o registro da marca em 2000. A autorização do Inpi veio em 2008, mas a companhia de Eugênio Staub, que vem de uma sequência de tentativas para recuperar o seu prestígio no mercado, só resolveu lançar o seu iphone em dezembro de 2012, apenas um mês antes do prazo final determinado pelo Inpi para o uso da marca.
Registrado em 2006, o pedido da Apple só ganhou o veredicto final agora. A decisão do Inpi de negar o direito de uso do nome iPhone à empresa fundada pelo lendário Steve Jobs, morto em 2011, estava prevista para ser publicada na "Revista da Propriedade Intelectual", nesta terça-feira 5, mas, devido a problemas técnicos, só deve ser oficializada na próxima semana. “A Gradiente fez uso do seu direito. Mas a Apple ainda pode recorrer por meio de uma ação judicial junto ao próprio Inpi”, esclarece Sílvia Rodrigues, coordenadora geral de marcas do órgão. Para tentar reverter a situação, a Apple tem ainda a alternativa de negociar um acordo com a Gradiente, mesma estratégia já utilizada no México e nos Estados Unidos, também envolvendo o iPhone, e na China, com o iPad. Procuradas, tanto a Gradiente como a Apple não se manifestaram.
Assista, a seguir, ao vídeo que marcou o lançamento do iphone da Gradiente, em dezembro de 2012:
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