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Banco do Brasil cria programa de aproximação com fintechs

Projeto entre banco e a aceleradora Startup Farm inclui aceleração e técnicas de fomento à inovação


6 de junho de 2018 - 8h00

 

Marco Mastroeni, do Banco do Brasil e Alan Leite, da Startup Farm (Crédito: Divulgação)

O Banco do Brasil e a aceleradora Startup Farm anunciaram na tarde desta terça-feira, 5, uma parceria com objetivo de aproximar o banco do ecossistema de inovação. O programa inclui iniciativas como programas de aceleração com foco em verticais específicas, workshops e palestras gratuitas com o objetivo de ajudar fundadores de startups a desenvolverem seus negócios e também a fomentar a rede de startups brasileira.

Da parte do BB, o projeto faz parte de um pacote de iniciativas para fomentar a inovação do sistema financeiro e se aproximar de startups relacionadas ao sistema financeiros, as chamadas fintechs. “Queremos parcerias de longo prazo, intercâmbio de conhecimento. Podemos acrescentar muito a essa parceria, primeiro porque temos clientes e sabemos trabalhar em escalas gigantescas, mas agora também entendemos e trabalhamos como startups”, diz Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB.

Ainda de acordo com Mastroeni, a parceria significa a transição do modelo de intraempreendedorismo, criada com os laboratórios de inovação, para o modelo de empreendedorismo. “Sabemos que o futuro dos serviços financeiros não vai ser construído apenas pelos bancos e, para isso, é importante essa parceria com startups, como complementariedade dos nossos serviços”, analisa.

Para Alan Leite, CEO da Startup Farm, a parceria trará ganhos para todo ecossistema de inovação “ao somar forças, teremos mais alcance nas nossas iniciativas e buscaremos resultados ainda mais consideráveis principalmente para as fundadores que apoiamos”. A Startup Farm trabalha desde 2012 com empresas como Google, IBM, Visa, Microsoft, BlackBerry, Falconi Consultores e Baptista Luz Advogados.

Bancos e inovação

O processo de aproximação dos bancos e startups financeiras, as fintechs, é cada vez mais comum. Em fevereiro, por exemplo, o Bradesco inaugurou, em São Paulo, o inovaBra habitat, um espaço que mescla coworking com hub de negócios e se propõe a conectar o universo do banco ao ecossistema de inovação. De acordo com Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco, o principal foco do lugar e o ponto de diferenciação de outras iniciativas é a curadoria. “Além das empresas parceiras que estarão aqui como Amazon, Google, Microsoft, IBM e outras, teremos do outro lado, startups em estágio de maturidade para ter acesso ao mercado”, afirma.

A inauguração do inovaBra ocorreu menos de um mês após o Santander lançar, em São Paulo, o Farol, um espaço no revitalizado e icônico prédio do Banespa, no centro de São Paulo. “Planejamos o Farol com a proposta de entregar à cidade de São Paulo algo que não fosse apenas um ponto turístico, mas também um espaço de discussão sobre arte, empreendedorismo e que tivesse sinergia com o conceito de cidades e trabalho que pensamos para o futuro”, explica Paola Sette, superintendente de marca, patrocínio e cultura do banco e gestora do projeto do Farol Santander.

O ano de 2018 também será importante para o Cubo, do Itaú. Criado em 2015, o espaço, fruto da parceria entre o banco e o fundo de investimentos Redpoint eVentures, ganhará uma nova sede que vai ampliar sua capacidade de incubar startups de 52 para 210 empresas. Flávio Pripas, diretor do Cubo, ressalta o papel do espaço para que as empresas iniciantes alcancem um estágio de maturidade. “Elas ficam aqui até chegarem a um estágio de maturidade antes de terem que se preocupar em alugar um espaço maior”, diz Pripas.

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