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Marketing

Com braço de varejo, Votorantim investe em esporte

Claudia Furini, gerente de marketing da BV, detalha a plataforma que une projetos de atletas brasileiros e educação


12 de março de 2019 - 17h07

Claudia Furini, gerente de marketing da BV, braço de varejo do Votorantim (Crédito: Divulgação)

A BV, marca de varejo do Banco Votorantim, escolheu o esporte para receber parte de sua verba de marketing este ano. Com a plataforma BV Esportes, a ideia é apoiar projetos de consagrados atletas nacionais mas ligados à educação. A ação vai de encontro ao posicionamento da marca lançado no ano passado, “crédito para quem acredita”. Claudia Furini, gerente de marketing da BV, conta abaixo detalhes da plaforma que envolve, inicialmente, seis projetos como o Instituto Serginho10, de Serginho Escadinha (vôlei), e o Burnkit, de Bob Burnquist (skate), que foram lançados a partir da parceria. Já o Instituto Esporte e Educação (IEE), de Ana Moser (vôlei), e o Instituto Reação, de Flávio Canto (judô), ambos com mais de 15 de atuação, entram no projeto como referência para os demais e contam como o apoio da BV para expansão de suas atividades. Confira abaixo detalhes da plataforma.

 Meio & Mensagem – Como surgiu a plataforma BV Esportes?

Claudia – A BV, marca de varejo banco Votorantim, passou por um reposicionamento ano passado onde, além de tirar a palavra financeira do nome, ganhou uma nova identidade visual. Desenvolvemos processos de entendimento dos clientes e territórios de proximidade para a identificação do propósito e causa que colocaríamos para a BV. Identificamos que o esporte tinha maior aderência com nosso público alvo e abraçamos uma série de modalidades. Aí vem o grande pulo do gato: uma das formas de ir para o esporte era pegar um time de futebol e colocar a marca na camisa como forma de ganhar exposição de marca e awareness, outra seria abraçar a razão do porquê apoio o esporte. A partir desta constatação, decidimos seguir com propósito ligado ao posicionamento lançado, que é “crédito em que você acredita”. Pegamos atletas que deixaram um legado para o esporte brasileiro e escolhemos seis modalidades para investirmos. A ideia surgiu em um almoço com o Serginho, ex-jogador de vôlei, no qual ele contou que queria criar um projeto para ser uma espécie de “give back” do que ele teve na carreira. O BV Esporte nasce com o posicionamento de transformação social através do esporte e reverencia a próxima conquista destes atletas.

 Vocês farão alguma ação de comunicação divulgando a plataforma este ano? Como ela é comunicada aos clientes da BV?

Nosso objetivo é que o cliente da BV reconheça a causa e o propósito de apoio social da BV Esporte, este é nosso desafio. Mais a frente, e seguindo grandes cases como de parceiros nossos como Visa, queremos fazer com que nosso cliente possa participar da plataforma BV Esporte, seja com doações ou parcerias. Em um primeiro momento estamos investindo na conexão com o cliente para que ele reconheça este posicionamento. A ideia é usar os meios com os quais me conecto com os clientes, como nosso site, redes sociais e até o portal que lançamos do projeto, para comunicar. Neste último, contamos os passos de cada projeto, fazemos uma atualização constante. Por sua vez, as instituições também carregam a gente, é uma via de mão dupla.

Pode revelar a verba investida na plataforma BV Esportes?

Posso revelar que fica em torno de 20 à 25% da verba de marketing anual, considerando a parte que damos para as instituições e o plano de comunicação, que está a cargo da W3haus. Todo investimento na plataforma é próprio e de marketing, não necessariamente é investimento incentivado.

* Crédito da foto no topo: Mike Fallarme/Pexels

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