Industria da música volta a afinar a voz
Internet conduz o crescimento de 0,3% da indústria fonográfica em 2012, o primeiro avanço desde 1999
Internet conduz o crescimento de 0,3% da indústria fonográfica em 2012, o primeiro avanço desde 1999
Meio & Mensagem
26 de fevereiro de 2013 - 3h57
A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) anunciou nesta terça-feira 26, em Londres, o primeiro crescimento das vendas de discos, cds, cassetes e música online desde 1999. Frances Moore, conselheira delegada da entidade, disse que a receita do segmento aumentou 0,3%, para US$ 16,5 bilhões em 2012, puxada especialmente pelo desempenho dos serviços digitais, considerados o alicerce para a retomada da expansão de um setor que nos últimos anos viu suas margens desafinarem com a pirataria e a crise mundial.
Spotify, iTunes e Deeze estão entre os principais serviços de streaming de música que somaram renda de US$ 5,6 bilhões em 2012, alta de 9% comparada ao ano anterior, incluindo 500 serviços legais de música e acesso a 30 milhões de canções em mais de cem países. O avanço de smartphones, tablets e dos serviços musicais com licença também prometem aumentar o impulso do setor.
Segundo a IFPI, os downloads legais saltaram 12%, alcançando 4,3 bilhões de títulos, e os serviços de subscrição, com cinco milhões de usuários pagantes no Spotify e três milhões de clientes no Deezer, subiram 44%, para 20 milhões de clientes em todo o mundo. Dos 20 principais mercados que no ano passado registraram uma performance positiva na indústria da música gravada, o Brasil é um dos destaques, ao lado do Canadá, Austrália, México, Índia, Japão, Noruega, Suécia e Estados Unidos.
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