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Nada substitui a comunicação direta

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Nada substitui a comunicação direta

Executivos-chefes da Gol, Johnson & Johnson e Eletropaulo participaram de painel promovido pela Aberje


15 de abril de 2013 - 7h12

Painel realizado nesta sexta-feira 15 durante a 13ª edição do Mix Aberje de Comunicação Interna e Integrada reuniu os presidentes da Gol, Paulo Kakinoff, da Johnson & Johnson do Brasil, Duda Kertész, e da AES Eletropaulo, Britaldo Soares. Os três executivos debateram o processo estratégico de informação e relacionamento na comunicação corporativa. Foi consenso entre os participantes que não há nenhuma forma de comunicação mais eficiente do que a feita de maneira direta.

Duda, que ocupa a presidência da Johnson no Brasil há dois anos, lembrou que antes de assumir o cargo o sistema da empresa era um tanto quanto desorganizado. Na sua gestão, toda a comunicação interna passou a ser concentrada em um único endereço de e-mail.

“Com tantas oportunidades de emprego, o funcionário só escolhe estar todos os dias na mesma empresa porque ele quer. Por isso, a comunicação interna é importante: para que haja engajamento e para que os indivíduos acreditem nos propósitos da empresa”, opinou a executiva, que se reúne para tomar um café com os funcionários uma vez por mês – e garante não evitar nenhuma pergunta feita pelos colaboradores nesses encontros.

Kakinoff ressaltou que o fato de um maior número de pessoas ter acesso ao transporte aéreo aumentou também a visibilidade do setor na mídia, assim como as expectativas dos próprios funcionários. Neste cenário, afirmou Kakinoff, “a comunicação, tanto interna quanto externa, se torna um desafio hercúleo”. Para o presidente da Gol, hoje as empresas se perdem com a variedade de canais em vez de explorar apenas um de maneira eficaz.

Britaldo, por sua vez, comentou que a característica de sua empresa torna o caso da Eletropaulo distinto. “Nosso produto não é charmoso, é um setor sensível por ser de utilidade pública”, comparou. "Do ponto de vista interno, a comunicação interna da empresa tem a ver com transformação cultural pois, no final dos anos 90, a companhia deixou de ser estatal e foi necessário estabelecer uma aproximação entre a direção e os funcionários”, relatou. 

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