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Oportunidades da Copa – Brasília

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Oportunidades da Copa – Brasília

Capital Federal celebra a escolha para sediar a Copa do Mundo e abrir a Copa das Confederações de olho na iniciativa privada


11 de novembro de 2011 - 2h00

Po Rodrigo Manzano

Brasília já tem uma economia de metrópole e indicadores que fazem inveja a capitais mais antigas e maiores: por exemplo, a maior renda média individual entre todas as capitais (6,7 salários mínimos), o terceiro maior PIB do País (R$ 117,5 bilhões) e impressionantes R$ 45.977,59 de PIB per capta, o maior entre as 12 cidades-sedes da Copa. O próximo passo, segundo todos os entrevistados por Meio & Mensagem, é dar visibilidade para o Distrito Federal e permitir que o mercado de comunicação possa amadurecer em um campo que conhece menos, o setor privado. Para isso, a Copa pode ser uma boa oportunidade.

Pâmela Castro, diretora da agência Plá, está entusiasmada com as oportunidades que o evento pode levar à Brasília. Sobretudo agora, com a definição de que o Distrito Federal será a sede de abertura da Copa das Confederações em 2013. Para ela, o mercado deve aproveitar o momento para investir em atuações junto ao setor privado. “Brasília vai ser vista pelo mundo. Qualquer cidade, região ou país quer isso”, afirma Pâmela. A agência Plá está diretamente envolvida com a organização da Copa – atende a Terracap, empresa pública responsável pela construção do novo estádio local.

 

Iniciativa privada

Outra agência que está focada em aproveitar a Copa do Mundo como propulsora de seus negócios na Capital Federal é a Artplan, com sede é no Rio de Janeiro, mas cujo faturamento no Distrito Federal já representa cerca de 40% do total nacional.

Rodolfo Medina, presidente da Artplan, destaca as características do mercado brasiliense que o colocam em boa posição de negócios para o setor de comunicação: “É cidade com uma renda muito alta, com uma estabilidade muito grande, as pessoas ali estão bastante protegidas; então, a economia também é muito forte”.

O empresário reconhece que as contas do governo federal são um motor importante, principalmente na publicidade, para aquele mercado. “No entanto, Brasília representa um cenário privado pujante que tem muitas oportunidades”, completa.

A Artplan, segundo Medina, já está trabalhando com clientes o planejamento para os eventos esportivos dos próximos anos, a começar pela Copa das Confederações. “A economia está estável e o momento que o Brasil vive permite que a gente, pela primeira vez, possa planejar em médio prazo, pelo menos. Temos começado o planejamento com, às vezes, cinco ou seis anos de antecedência”, destaca.
 

 

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Obras

O governo do Distrito Federal – responsável pela gestão dos investimentos públicos em Brasília, por meio do Comitê da Copa – avalia que as obras estão dentro do cronograma previsto e afirma que a prova disso é que Brasília vai estar pronta antes mesmo da Copa das Confederações de 2013.

Estima-se que sejam investidos R$ 1,1 bilhão do governo federal, R$ 360 milhões vinculados ao PAC2, o chamado “PAC da Copa”, em obras de transporte e infraestrutura, além da construção do Estádio Nacional, cujo modelo de negócios é público, mas independente, já que a responsável pela obra é a Terracap, empresa estatal que administra o patrimônio imobiliário do Distrito Federal.

Sérgio Graça, coordenador do Comitê da Copa do Distrito Federal, destaca que Brasília não está fazendo investimentos apenas para a Copa, mas sim em obras de infraestrutura que são necessárias. “A Copa só esta ajudando a acelerar esse processo”, garante.

Entre as obras previstas para a adequação da cidade para os dois grandes eventos esportivos já confirmados estão a construção de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a restauração de pontos turísticos e obras de circulação viária. À iniciativa privada cabe, sobretudo, o investimento na capacidade hoteleira, já saturada, hoje por volta de 27 mil leitos.

 

Mídia

O maior e pioneiro grupo de comunicação de Brasília, os Diários Associados – que controla os jornais Correio Braziliense e Aqui DF, TV Brasília (afiliada da RedeTV), Correioweb e duas emissoras de rádio – finaliza seus projetos relacionados à Copa na cidade para apresentá-los ao mercado no primeiro semestre do ano que vem.

Para o diretor de comercialização e marketing dos Diários Associados, Paulo César Marques, “as empresas locais já começaram a colocar a Copa do Mundo em sua agenda de prioridades” e, consequentemente, os veículos devem aproveitar esse momento para levar propostas de projetos especiais para análise, tão logo seja possível.

Outro grupo de mídia que se prepara para a realização da Copa é o Grupo Comunidade de Comunicação – formado por 14 produtos, entre eles os jornais gratuitos Jornal da Comunidade e Coletivo, além de revistas, mídia digital e out of home.

O alcance dos veículos do grupo e o modelo de negócios com foco em publicidade, segundo Marylene Kern, diretora comercial do mercado privado, é um diferencial que vai se alinhar com as necessidades dos anunciantes de se apresentarem aos milhares de turistas que chegarão à cidade em 2014.

O lançamento de um produto dedicado, contudo, será feito já começo de 2012. “Pretendemos lançar no inicio do próximo ano, de uma forma extremamente pensada por conta da Copa do Mundo, com foco no comércio local”, conta.

 

Leia a reportagem completa na edição Meio & Mensagem Especial Oportunidades da Copa

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