Pão de Açúcar aperta o passo na inovação

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Pão de Açúcar aperta o passo na inovação

Com dupla de lojas laboratório e reuniões semanais com clientes, marca do GPA pretende liderar vanguarda do varejo de alimentos


10 de maio de 2019 - 18h41

Inovar já não é o bastante. É preciso ser rápido neste processo. Essa é a visão de Laurent Maurice Cadillat, diretor-executivo do Pão de Açúcar. Para isso, o executivo instituiu uma dupla de lojas como laboratórios fixos de inovação.

Isso será feito em unidades no Real Parque e no Jardins, ambas na zona sul da capital paulista. Há três meses, os locais recebem também encontros semanais para mensurar quais novidades devem ser mantidas, descontinuadas ou melhoradas.

Nessas reuniões, estão presentes a diretoria executiva da empresa e clientes separados por gerações. Dessa forma, a rede entende que uma máquina de autopagamento funciona melhor, por exemplo, com millennials – além de ser pouco efetiva entre baby boomers. “Esta dinâmica é importante. A realidade do Pão de Açúcar é que há serviços de tecnologia que funcionam muito bem com um grupo e não com outro”, afirma Laurent.

Grupo nas lojas laboratório busca validar, ou não, inovações aplicadas (Crédito: divulgação)

A medida mantém a estratégia do GPA de posicionar a marca Pão de Açúcar como vetor de experimentação e inovação dentro do grupo. Esse modelo, explica o executivo, é possível por conta da consolidação de estratégias como o programa de pontos e do perfil socioeconômico de seus clientes.

Ao todo, a operação concentra três vertentes onde a inovação é necessária: primeiro, a adoção de novos produtos nas gôndolas. Um exemplo dessa vertente é a Not Mayo, produto que recria a maionese apenas com ingredientes vegetais.

A segunda é reduzir os atritos no processo de compra. Esse pilar funciona especificamente nas lojas físicas, onde pretende diminuir, por exemplo, o tamanho das filas dos caixas. Para isso, reúne uma série de soluções como o scan dos produtos por um funcionário já na fila, o self scanning e o caixa express, com horário marcado pelo aplicativo. Além de soluções de compra física e entrega posterior, como o shop and go, onde o consumidor deixa o carrinho no caixa e recebe as compras em casa, sem passar pela fila.

Por fim, o Grupo pretende consolidar as soluções de multicanalidade ao ampliar serviços como o James Delivery para dez cidades até o fim do ano ou, ainda, a opção de comprar online e coletar na loja. Essa movimentação possui, inclusive, reflexos na compra de mídia da empresa. Segundo Maria Cristina Merçon, diretora de marketing da marca, “nossa compra de mídia digital já representa 40% da verba, principalmente focada na geolocalização entorno das lojas”.

 

*Crédito da imagem no topo: Arthur Nobre

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